Jornalista diz que declaração feita ontem pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de que a "reforma política é um consenso" e "tem que ter realmente a participação popular", não passa de uma "farsa"; isso porque a PEC 352/2013, enviada à Comissão de Constituição e Justiça no dia 28 de outubro e costurada pelo PMDB, reafirma, segundo Breno Altman, "os piores aspectos do sistema político-eleitoral" e "preserva os pilares do modelo eleitoral herdado da ditadura"; "São medidas, entre outras, para alargar a influência de correntes centristas, a mais importante delas o PMDB", completa; leia a íntegra
Farsa, segundo Altman, em razão da Proposta de Emenda Constitucional 352/2013, projeto costurado pelo PMDB e enviado à Comissão de Constituição e Justiça no dia 28 de outubro, que na visão do colunista, "reafirma os piores aspectos do sistema político-eleitoral. Trata-se de documento que reforça o poder econômico, limita a participação popular e fragiliza os partidos políticos".
O texto da PEC, que traz sede medidas fundamentais, destacadas por Breno Altman em seu artigo, "preserva os pilares do modelo eleitoral herdado da ditadura", afirma. "Não há como esconder, no núcleo fundamental da proposta, o desejo de despolitizar o país (...). São medidas, entre outras, para alargar a influência de correntes centristas, a mais importante delas o PMDB", ressalta.
O jornalista conclui: "O fato é que está emergindo, com ímpeto crescente, uma aliança entre os partidos da direita e o centro oligárquico, mudando o cenário parlamentar dos últimos anos. A farsa encarnada pela PEC 352 é passo estratégico para esta coalizão antipopular".
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