Alves conversa com Dilma e diz que Legislativo tem que ser mais ouvido. (E os brasileiros, merecem ser ouvidos?).

  • Alves conversa com Dilma e diz que Legislativo tem que ser mais ouvido


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    Derrotada na Câmara dois dias depois de ter sido reeleita, Dilma Rousseff (PT) chamou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para uma conversa nesta quarta-feira (29).
    O peemedebista disse que foi um encontro cordial e que os dois voltarão a conversar após a folga que a presidente pretende tirar nos próximos dias.
    Derrotado nas eleições para o governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves tem sido apontado por governistas como um dos líderes da ameaça de rebelião contra o Planalto.
    O presidente da Câmara reclamou publicamente do apoio que Lula deu a seu adversário da eleição local. Após retornar a Brasília, nesta semana, combinou com os demais partidos uma agenda de votações que incluem vários projetos de aumento de gastos.
    Na terça, a Câmara derrubou o decreto presidencial que estabelecia novas diretrizes para os conselhos populares. Essa decisão, porém, ainda tem que ser ratificada pelo Senado.
    "Há demandas da sociedade que chegam aqui e essa Casa tem o dever de analisar. Mas nada que represente irresponsabilidade ou ameaça ao equilíbrio fiscal", minimizou o peemedebista.
    Sobre a conversa com Dilma, ele negou que tenha sido discutido eventual nomeação sua para algum ministério. "Tive uma conversa muito cordial, agradável e respeitosa com a presidente Dilma", se limitou a dizer.
    Segundo ele, a derrota imposta ao governo na terça não representa rebelião, mas uma vontade da maioria dos partidos da Casa de que as regras para os conselhos populares sejam objeto de projeto debatido no Congresso, não de um decreto presidencial.
    Na conversa que terá com Dilma na semana que vem, o peemedebista afirmou que sugerirá a ela ouvir mais o Poder Legislativo.
    "Um diálogo permanente, à exaustão, uma boa capacidade de ouvir. Eu diria a ela que faça o que ela já disse que iria fazer, ouvir muito. E, sobretudo em relação ao Poder Legislativo, ouvir mais, porque essa Casa é a ressonância da vontade popular. Pelo que senti hoje ela está nessa linha e nessa disposição."

     copiado http://www1.folha.uol.com.br



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