“Democratização dos meios se impõe”, diz Wanderley
Cientista político e um dos principais pensadores do Brasil atual, Wanderley Guilherme dos Santos aponta grandes prejuízos com a concentração dos meios de comunicação; "Não é possível governar democraticamente uma sociedade com uma imprensa amordaçada por interesses oligárquicos como é o caso brasileiro. É crucial produzir a liberdade de imprensa do mundo moderno, até hoje ausente do país que se moderniza em outras dimensões", diz ele, em entrevista a Paulo Moreira Leite; sobre o segundo mandato da presidente Dilma, ele afirma não acreditar na visão de que "projetos mais ousados – como um imposto sobre grandes fortunas – não seriam recomendáveis face ao resultado (apertado) das eleições"Enquanto a sociedade se torna mais pluralista, como as eleições demonstram, os meios de comunicação se concentram e se mostram obstáculos à formação de consensos operacionais, tentando introduzir linhas de conflito inegociáveis entre grupos e segmentos sociais e econômicos. Não é possível governar democraticamente uma sociedade com uma imprensa amordaçada por interesses oligárquicos como é o caso brasileiro. É crucial produzir a liberdade de imprensa do mundo moderno, até hoje ausente do país que se moderniza em outras dimensões.
O analista político afirma não acreditar "na visão de que projetos mais ousados — como um imposto sobre grandes fortunas — não seriam recomendáveis face ao resultado das eleições", com vitória apertada do PT sobre o candidato do PSDB, Aécio Neves. Ele sugere ainda como "prioridades" os "avanços na preocupação social" e uma "revisão da estrutura tributária".
Leia aqui a íntegra da entrevista.
copiado http://www.brasil247.com/pt
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