ACUSAÇÃO Odebrecht e Andrade Gutierrez ampliam indícios de ilícitos a Aécio Segundo construtoras, senador recebeu R$ 50 mi por meio de uma conta de offshore em Cingapura


Aécio Neves



Para investigadores, novos indícios reforçam suspeitas contra Aécio

ACUSAÇÃO

Odebrecht e Andrade Gutierrez ampliam indícios de ilícitos a Aécio

Segundo construtoras, senador recebeu R$ 50 mi por meio de uma conta de offshore em Cingapura







PUBLICADO EM 24/12/17 - 03h00
BRASÍLIA E SÃO PAULO. A Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) encontraram novos indícios que, para os investigadores, reforçam a suspeita de que o senador Aécio Neves (PSDB) recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. As informações são do jornal “O Globo”.
 
Tema de inquérito no Supremo Tribunal Federal, a acusação foi relatada por ex-executivos da Odebrecht. Os delatores disseram que Aécio recebeu R$ 30 milhões da empreiteira e R$ 20 milhões da Andrade Gutierrez. A Odebrecht entregou, nos últimos meses, comprovantes bancários de depósitos feitos para o senador por meio de uma conta de offshore em Cingapura.

A identificação do titular da conta ainda não foi revelada, mas um dos delatores, Henrique Valladares, disse à PGR que está vinculada ao empresário Alexandre Accioly, padrinho de um dos filhos de Aécio. O objetivo dos pagamentos era influenciar decisões da Cemig e de Furnas.

Em depoimento à PF, o ex-executivo da Andrade Flávio Barra confirmou o repasse de R$ 20 milhões por meio de um contrato com a Aalu Participações e Investimentos, empresa controladora da rede de academias Bodytech que tem Accioly como um dos sócios. Barra declarou que a empresa teria firmado um contrato de R$ 35 milhões com a Andrade para mascarar o pagamento da propina, em 2010. O valor seria para Aécio defender a participação da empreiteira no consórcio de construção da usina.

Outro lado. Por meio de nota, a assessoria de Aécio diz que “são feitas ilações absurdas” e que as contas no exterior não existem. O texto afirma que o tucano espera que uma “investigação isenta e célere ocorra para demonstrar que não existem vínculos seus, e tampouco de qualquer pessoa em seu nome, em repasses de recursos ilícitos, seja no Brasil ou no exterior”.

O senador também reafirma que as doações feitas pelas empreiteiras às campanhas do PSDB encontram-se registradas na Justiça Eleitoral. 

copiado http://www.otempo.com.br/c

 

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