Acusou Janot de "subversão" Parlamentares pedem vista e adiam votação de relatório da CPI da JBS Randolfe Rodrigues chama relatório de "farsa" e ameaça ir ao STF Errata: Marun não pediu prisão de Rodrigo Janot em relatório de CPI

Acusou Janot de "subversão"Parlamentares pedem vista e adiam votação de relatório da CPI da JBS

  • Randolfe Rodrigues chama relatório de "farsa" e ameaça ir ao STF

  • Errata: Marun não pediu prisão de Rodrigo Janot em relatório de CPI

    Parlamentares pedem vista e adiam votação de relatório da CPI da JBS    Luciana Amaral

    Do UOL, em Brasília
    • Senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) preside reunião da CPMI da JBS
      Senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) preside reunião da CPMI da JBS
    Parlamentares membros da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS adiaram nesta terça-feira (12) a votação do relatório do deputado e futuro ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), por meio de um pedido de vista – tempo para analisar melhor um tema. 
    O parecer de Marun pede o indiciamento do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e de seu ex-chefe de gabinete, Eduardo Pelella, com base na Lei de Segurança Nacional, sob as acusações de "subversão à ordem política".
    O pedido de prorrogação de prazo foi feito pelos deputados Delegado Fernando Francischini (SD-PR), João Gualberto (PSDB-BA), Hugo Leal (PSB-RJ) e pelo senador Lasier Martins (PSD-RS). Dessa forma, a votação do relatório está prevista para esta quarta (13), quando acontecerá a próxima reunião do colegiado, a partir das 9h30.
    Os quatro também devem apresentar um voto em separado nesta quarta. No entanto, esse voto só será apreciado se o relatório de Marun for rejeitado, o que não deve acontecer porque que a maioria do colegiado demonstrou apoio ao parecer do futuro ministro de Temer.
    Caso seja aprovado pela comissão, o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República. Cabe à instituição dar ou não prosseguimento aos pedidos de indiciamentos, que, em último caso, podem culminar na prisão dos envolvidos.
    A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou na manhã desta terça-feira (12) que ainda não foi comunicada oficialmente sobre o relatório da CPI e que irá estudar o caso quando ele chegar à Procuradoria. "Nós não recebemos ainda nenhum indicativo da CPI. Assim que recebermos, haverá a análise adequada sobre o tema", disse a procuradora, em entrevista após um evento no CNMP.
    A procuradora não quis se manifestar ao ser questionada por jornalistas se ela considera uma forma de intimidação do Ministério Público o pedido de indiciamento feito pelo relator da CPI.
    "Não me cabe fazer nenhuma consideração sobre a intenção [do relatório], o que eu posso dizer é que quando receber esses documentos haverá a análise adequada no momento oportuno", afirmou.
    A Procuradoria-Geral da República analisará o relatório de Marun e pode tomar diversos caminhos de ação: arquivamento de todo o texto ou somente de partes, abertura de inquérito e aprofundamento das investigações, por exemplo.
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