Oposição afirma que bases para acordo com o chavismo estão firmadas
"Apesar de não ter havido um acordo, no fim foram firmadas as bases para que no próximo dia 15 de dezembro possamos chegar a acordos em favor do país. Pelo menos esse é o desejo dos venezuelanos que, reitero, querem mudança", afirmou um dos integrantes da oposição no diálogo, Luis Florido.
Florido pediu para que os venezuelanos entendam que os processos de negociação são delicados. Ele também disse esperar "respeito" à comissão da oposição que viajou para dialogar em Santo Domingo.
O integrante do partido Vontade Popular (VP) defendeu que as negociações com o governo interessa a todos.
"A todos os que estão de acordo, aos que não estão e aos que, com razão, estão céticos", avaliou.
Florido revelou que o ambiente entre as partes foi de total respeito, mas também de "firmeza" por parte da Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal coalizão de oposição do país.
"Já estão colocados os temas, as necessidades, inclusive as distintas possibilidades em matéria tão importante como a crise humanitária vivida pelos venezuelanos", explicou.
O também deputado do parlamento da Venezuela afirmou as duas partes manterão contato com os chanceleres estrangeiros que participaram do diálogo até a próxima reunião.
"Isso para continuar nos aproximando de um acordo que seja em benefício dos venezuelanos. É o governo que tem que ceder, eles sabem, são eles que têm que garantir a saúde, a alimentação", disse.
O também integrante da comissão opositora e presidente do parlamento da Venezuela, Julio Borges, afirmou à "Rádio Unión" que essa é uma oportunidade de fazer acordos com o governo em várias áreas, mas que é preciso levar o processo com moderação.
Borges defendeu que o problema da Venezuela está atingindo uma dimensão mundial e que existe uma expectativa na comunidade internacional da realização de eleições presidenciais no país.
"E ninguém quer que essa oportunidade se perca, mas sim que tenha todas as garantias", afirmou o presidente do parlamento.
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