Previsão é de chuvas acima da média no RN em 2018, diz Emparn Estudo divulgado nesta terça (19) identificou três fatores favoráveis para recuperar mais de 30% da capacidade dos reservatórios do estado.

Barragem de Armando Ribeiro Gonçalves, RN  (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Previsão é de chuvas acima da média no RN em 2018, diz Emparn


Estudo divulgado nesta terça (19) identificou três fatores favoráveis para recuperar mais de 30% da capacidade dos reservatórios do estado.


Por G1 RN
 
Barragem de Armando Ribeiro Gonçalves, RN (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)




A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) divulgou nesta terça-feira (19) a previsão climática para o ano de 2018 no estado. E, de acordo com o órgão, três fatores favorecem a ocorrência de chuvas acima da média para todo o território potiguar.

Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, a ocorrência do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, com previsão de permanência, a atividade solar em fase de mínimo e as condições do Oceano Atlântico contribuem para a produção de chuvas sobre o Semiárido nordestino e em particular sobre o RN.

Na ocasião, o diretor presidente do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), Josivan Cardoso, ressaltou a atual situação dos 47 reservatórios monitorados pelo instituto, que têm média de 12% de suas capacidades. Como exemplo, citou a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que é a maior do estado e que está com 12,5% de seu potencial hídrico.

Ainda de acordo com o Josivan, se mantidas as previsões de chuvas para 2018, poderá haver uma recuperação de 30 a 40% da capacidade hídrica dos reservatórios.

Seca histórica



Em setembro, o governo renovou o decretou de situação de emergência por causa da seca em 153 municípios do estado. Com validade de 180 dias, foi a nona vez seguida de decretação de emergência devido à estiagem que já dura pelo menos seis anos consecutivos. Segundo o próprio governo do estado, a seca que atinge o RN é a pior já registrada na história.


De acordo com a publicação, estima-se que o setor agropecuário, incluindo-se a pesca do Rio Grande do Norte, venha sofrendo, anualmente, uma perda de receita da ordem de mais de R$ 4 bilhões(72,30% na agricultura; 27,70% da pecuária) por causa da estiagem.
COPIADO  https://g1.globo.com/rn/r

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