Pelo menos 100 pessoas desapareceram após naufrágio no mar Mediterrâneo OIM revela que incidente ocorreu no sábado; agência apoia sobreviventes alojados num centro de detenção líbio; cerca de 800 migrantes foram resgatados ou interceptados na costa do país africano nos primeiros 10 dias deste ano.


Pelo menos 100 pessoas desapareceram após naufrágio no mar Mediterrâneo

OIM revela que incidente ocorreu no sábado; agência apoia sobreviventes alojados num centro de detenção líbio; cerca de 800 migrantes foram resgatados ou interceptados na costa do país africano nos primeiros 10 dias deste ano.
Migrantes resgatados na costa da Líbia. Foto: OIM/Eshaebi2018





Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*
Pelo menos 100 migrantes continuam desaparecidos, desde sábado, após o terceiro naufrágio deste ano ocorrido no mar Mediterrâneo.
A Organização Internacional para Migrações, OIM, revelou esta quarta-feira que cerca de 200 migrantes ou refugiados morreram ou desapareceram na rota do Mediterrâneo Central somente na primeira semana deste ano.
Passageiros
A OIM receia que mais vidas tenham sido perdidas em 2018 em comparação com as 254 mortes de janeiro do ano passado.
No ponto de desembarque dos sobreviventes, em Trípoli, a agência forneceu comida e água e continua a apoiar grande parte dos passageiros que estão no centro de detenção de Tajoura.
Até esta terça-feira, pelo menos 81 mortes foram registradas no Mar Mediterrâneo. Cinco óbitos ocorreram nas águas ao largo da Espanha e do Marrocos.
Guarda Costeira
Entre a Itália e a Líbia houve 76 vítimas fatais, mas receia-se que o número seja mais alto. Nas últimas 24 horas, três embarcações de borracha com 279 migrantes foram resgatadas pela Guarda Costeira da Líbia numa longa operação.
De acordo com a agência, a maioria dos sobreviventes vem de Gâmbia, Senegal, Sudão, Mali e Nigéria. Oito são de Bangladesh e dois do Paquistão.
Migrantes
O chefe da OIM na Líbia, Othman Belbeisi, informou que nos primeiros 10 dias deste ano cerca de 800 migrantes foram resgatados ou interceptados na costa da Líbia e receia-se que mais vidas tenham sido perdidas no mar.
O representante disse que muito mais precisa ser feito para reduzir os movimentos inseguros e irregulares de pessoas ao longo da rota do Mediterrâneo Central.
*Apresentação: Leda Letra.
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