Sintomas, prevenção e tratamento de doenças
Febre amarela: saiba tudo sobre sintomas, tratamento e prevenção
05/01/2018 15h10
Após alerta de que a circulação do vírus se alastra e ameaça regiões até então consideradas livre de risco da doença, tire suas dúvidas sobre a febre amarela.
O que é?
A febre amarela é classificada como uma doença infecciosa grave. Ela é transmitida pela picada de mosquitos portadores do vírus de febre amarela. Em regiões de campo e floresta, os transmissores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes, que costumam viver em copas de árvores. É a febre amarela silvestre. O vírus também pode ser transmitido pelo Aedes aegypti, na forma urbana da doença. Casos de transmissão urbana, no entanto, não são registrados no país desde 1942.
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O que causa?
A febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem de 3 a 6 dias depois da infecção.
Cerca de 10% dos pacientes desenvolvem a forma grave da doença. Ela geralmente ocorre depois de um período breve de melhora dos primeiros sintomas da doença. A febre reaparece, há hemorragias, insuficiência hepática e renal. Um dos sintomas é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. Também não é incomum pacientes apresentarem vômito com sangue, um sintoma da hemorragia. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem num período entre 10 e 14 dias.
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Quais os sintomas?
Além dos mosquitos transmissores da doença (Aedes aegypti e Aedes albopictus), a febre amarela tem em comum com a dengue a maior parte dos sintomas, confundindo pacientes e até mesmo médicos. Febre, dores e mal-estar são sinais iniciais. Na fase aguda, é comum ocorrer febre, dor de cabeça, dor muscular e mal-estar geral. No exame físico, em casos mais graves, pode-se notar icterícia --quando as mucosas ficam amarelas-- e o fígado com um volume maior. Essa primeira fase dura de três a quatro dias e, em seguida, a doença entra em remissão.
Para maior parte dos pacientes, os sintomas vão perdendo a intensidade a partir do 3º ou 4º dia da infecção. Em alguns casos, no entanto, a doença entra em sua fase considerada tóxica. É nesse período que ocorrem as principais complicações da doença, como vômitos, dor abdominal intensa, arritmias cardíacas, convulsões, queda de pressão arterial e sangramentos espontâneos.
Como prevenir?
Repelente, telas nas janelas e roupas que cobrem braços e pernas ajudam a minimizar os riscos de contrair febre amarela. Mas a maneira mais eficiente de se proteger é a vacina. No entanto, até o momento, a indicação dos médicos é que recebam a imunização apenas as pessoas que residem ou que vão viajar para as regiões onde já há casos diagnosticados.
Existem dois tipos diferentes de imunização: a de dose única, suficiente para imunizar adultos pelo resto da vida; e a fracionada, que protege por até nove anos. Esta última será adotada em São Paulo a partir de fevereiro, para que o Estado consiga vacinar o maior número de pessoas possíveis. Bahia e Rio de Janeiro também devem adotar a medida.
A vacina é feita com vírus vivo, atenuado e a aplicação é intramuscular. Os efeitos adversos são raros, o mais comum é ter dor no corpo uma semana após a vacina.
Não podem receber a vacina pessoas com baixa imunidade --em tratamento de câncer ou transplantados, por exemplo--, crianças com menos de seis meses, mulheres grávidas e alérgicos a ovos. Pessoas acima de 65 anos só devem receber a vacina com indicação médica.
Que especialista procurar?
A suspeita de febre amarela pode ser confirmada por um teste laboratorial. Trata-se de um exame de sangue que pesquisa partes do RNA viral ou os anticorpos que estão sendo produzidos em resposta à infecção. O exame, de baixa procura, é feito em apenas dois laboratórios do país, para onde são encaminhadas as amostras colhidas em hospitais e prontos socorros.
Como é o tratamento?
Mesmo após a confirmação do diagnóstico, não há tratamento para a doença. A terapêutica adotada visa apenas aliviar os sintomas, como adotar medidas para manter a pressão arterial sob controle ou fazer a reposição com sangue ou soro, por exemplo, de acordo com a evolução do quadro.
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