Conselho de Ética decide hoje sobre cassação de Demóstenes Torres - CPI do Cachoeira ouve nove depoimentos esta semana

  • Futuro político de Demóstenes começa a ser decidido

    Futuro político de Demóstenes começa a ser decididoConselho de Ética vota hoje parecer do relator
  • CPMI do Cachoeira terá semana com nove depoimentos

    Serão ouvidas pessoas ligadas ao governador de Goiás
     

    Conselho de Ética decide hoje sobre cassação de Demóstenes Torres   

    A votação estava marcada para a última segunda-feira (18), mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou o adiamento da deliberação após mandado de segurança impetrado pela defesa do senador. Por esse motivo, a reunião serviu apenas para a leitura da parte expositiva do relatório do senador Humberto Costa (PT-PE). O voto do relator só será conhecido nesta segunda-feira.
    Caso o relator recomende a cassação de Demóstenes Torres, o parecer do Conselho de Ética será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para exame dos aspectos constitucional, legal e jurídico, o que deverá ser feito no prazo de cinco sessões ordinárias. A partir daí, o documento precisa ser votado pelo Plenário, em processo secreto de votação.
    A expectativa do relator é de que a votação em plenário se dê antes do início do recesso parlamentar, previsto para o dia 17 de julho.
    Votação
    O quórum mínimo para a votação do relatório no Conselho de Ética é de nove senadores, segundo o Regimento Interno do Senado. O número representa a maioria absoluta, já que o conselho é formado por 15 membros mais o corregedor do Senado, que tem direito a voz e voto no colegiado. O voto é nominal e aberto.
    Antes da votação, Demóstenes terá um prazo de 20 minutos, prorrogável por mais 10, para se defender. A defesa poderá ser feita por ele ou pelo advogado.
    Informações da Agência Senado


    CPI do Cachoeira ouve nove depoimentos  esta semana

    Serão ouvidos na terça-feira (26), às 10h15, o ex-assessor de Perillo, Lúcio Fiúza Gouthier, que teria presenciado o pagamento do imóvel; Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, em nome da qual a casa foi registrada num cartório em Trindade (GO); e Alexandre Milhomen, arquiteto que trabalhou na reforma da residência.
    Na quarta-feira (27), também às 10h15, serão ouvidas outras três pessoas ligadas ao governador de Goiás. Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Perillo, teria recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira na conta de uma empresa da qual seria sócio. Eliane Gonçalves Pinheiro é ex-chefe de gabinete de Marconi Perillo e está sendo acusada de repassar informações sobre operações policiais a aliados do governador. Da primeira vez que foi convocada, Eliane conseguiu habeas corpus para ter o direito de permanecer em silêncio, mas alegou problemas de saúde para não comparecer.
    Também será ouvido Luiz Carlos Bordoni, o radialista que afirmou, em entrevista à imprensa, ter recebido dinheiro da Alberto & Pantoja Construções para prestar serviço à campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2010. Parte do pagamento, no valor de R$ 45 mil, foi feito em um depósito na conta da filha do radialista, Bruna Bordoni, que já trabalhou no gabinete do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Também à imprensa, o radialista afirmou que outra parte do pagamento foi feito diretamente por Perillo, que negou o fato por meio de nota oficial e processou o jornalista.
    Na quinta-feira (28), às 10h15, a CPI colhe depoimentos para buscar esclarecer fatos relacionados ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
    Serão ouvidos Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal que foi citado em escutas telefônicas como possível facilitador do esquema de Cachoeira no governo do DF; Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão, é ex-assessor da Casa Militar do DF e, segundo a Polícia, estava envolvido na tentativa de conseguir a nomeação de um aliado de Cachoeira no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) da capital; e João Carlos Feitoza: ex-subsecretário de Esportes do Distrito Federal, também conhecido como Zunga, é suspeito de receber dinheiro do grupo de Cachoeira e também de ser uma espécie de contato entre o governador Agnelo e o contraventor.COPIADO :  http://www.jb.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...