21/06/2013 - 21:14
Atentado mata 15 pessoas em mesquita do Paquistão
21
Jun
2013
PESHAWAR, Paquistão (AFP)
Um atentado matou pelo menos 15 pessoas e deixou mais de 25 feridos
em uma mesquita xiita e uma escola religiosa na região de Peshawar,
noroeste do Paquistão, anunciaram autoridades, que revisaram o número de
mortos para cima.
"Foi um atentado suicida", afirmou o chefe de polícia Shafi Ullah à AFP no local do ataque.
"O homem-bomba, que estava a pé, primeiro abriu fogo contra os policiais que protegiam o exterior da mesquita, depois entrou na sala de oração e detonou os explosivos em meio aos fiéis pouco antes do início das orações", completou.
O ataque teve como alvos uma mesquita da minoria xiita e a madrassa (escola religiosa) adjacente em Gulshan Colony, um bairro xiita das imediações de Peshawar, cidade vizinha ao Afeganistão e das zonas tribais semi-autônomas consideradas santuários dos talibãs.
O registro anterior do hospital público Lady Reading de Peshawar era de sete mortos e 26 feridos.
O atentado não foi reivindicado até o momento.
Os xiitas constituem 20% da população do Paquistão, país majoritariamente sunita de 180 milhões de habitantes, mas são alvos frequentes de atentados por grupos extremistas que os acusam de corromper o islã e de serem agentes do Irã, maior potência xiita do mundo.
Na semana passada, um duplo atendado matou 25 pessoas em Quetta, no sudoeste do país. Ele foi reivindicado pelo Lashkar-e-Jhangvi (LeJ), um grupo extremista sunita ligado aos rebeldes talibãs e aliado à Al-Qaeda, que cometeu vários atentados contra a minoria xiita.
Nesta sexta-feira, em Karachi, metrópole do sul que frequentemente registra episódios de violência política, homens armados mataram um deputado provincial do MQM, partido que governa a cidade, indicou a polícia local.
O ataque foi reivindicado pelos rebeldes do Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), em guerra contra as autoridades e que é considerado o principal autor de centenas de atentados que mataram mais de 6.000 pessoas em seis anos em todo o país.
"Foi um atentado suicida", afirmou o chefe de polícia Shafi Ullah à AFP no local do ataque.
"O homem-bomba, que estava a pé, primeiro abriu fogo contra os policiais que protegiam o exterior da mesquita, depois entrou na sala de oração e detonou os explosivos em meio aos fiéis pouco antes do início das orações", completou.
O ataque teve como alvos uma mesquita da minoria xiita e a madrassa (escola religiosa) adjacente em Gulshan Colony, um bairro xiita das imediações de Peshawar, cidade vizinha ao Afeganistão e das zonas tribais semi-autônomas consideradas santuários dos talibãs.
O registro anterior do hospital público Lady Reading de Peshawar era de sete mortos e 26 feridos.
O atentado não foi reivindicado até o momento.
Os xiitas constituem 20% da população do Paquistão, país majoritariamente sunita de 180 milhões de habitantes, mas são alvos frequentes de atentados por grupos extremistas que os acusam de corromper o islã e de serem agentes do Irã, maior potência xiita do mundo.
Na semana passada, um duplo atendado matou 25 pessoas em Quetta, no sudoeste do país. Ele foi reivindicado pelo Lashkar-e-Jhangvi (LeJ), um grupo extremista sunita ligado aos rebeldes talibãs e aliado à Al-Qaeda, que cometeu vários atentados contra a minoria xiita.
Nesta sexta-feira, em Karachi, metrópole do sul que frequentemente registra episódios de violência política, homens armados mataram um deputado provincial do MQM, partido que governa a cidade, indicou a polícia local.
O ataque foi reivindicado pelos rebeldes do Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), em guerra contra as autoridades e que é considerado o principal autor de centenas de atentados que mataram mais de 6.000 pessoas em seis anos em todo o país.
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