05/06/2013 - 22:36
Dois candidatos iranianos criticam restrições à imprensa
TEERÅ (AFP)
Dois candidatos à Presidência iraniana criticaram nesta quarta-feira
as restrições à imprensa e à cultura, submetidas à censura, e exigiram
maior liberdade de expressão.
"Proibir jornais, impedir a publicação de um livro ou a exibição de um filme, são coisas que devem ser corrigidas", afirmou durante um debate eleitoral Mohammad Reza Aref, único candidato reformador entre os oitos na disputa pela sucessão de Mahmud Ahmadinejad.
"Se quisermos lutar contra a corrupção, é necessário liberdade de imprensa. É preciso que as pessoas tenham as mãos livres", ressaltou Hassan Rohani, um religioso moderado, considerando que a polícia deve "interferir em último caso nas questões culturais".
O conservador Said Jalili, em contrapartida, afirmou que a imprensa é livre no Irã. "É preciso observar toda a sociedade, e não é porque dois jornais pertencem a uma mesma corrente política que podemos dizer que não há liberdade", declarou Jalili, ligado ao Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Os jornais iranianos são alvo de uma rígida censura e podem ser fechados por textos considerados desfavoráveis ao regime e a seus valores.
Em março, um relator especial da ONU para os direitos Humanos no Irã denunciou uma onda de detenções de jornalistas no país, registrando o aumento da repressão aos meios de comunicação com a aproximação das eleições.
Em 2009, as manifestações contestando a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad foram reprimidas pelo poder, que prendeu muitos jornalistas, advogados e defensores dos direitos Humanos. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 45 jornalistas estavam presos no Irã em dezembro.
COPIADO http://www.afp.com/pt/
"Proibir jornais, impedir a publicação de um livro ou a exibição de um filme, são coisas que devem ser corrigidas", afirmou durante um debate eleitoral Mohammad Reza Aref, único candidato reformador entre os oitos na disputa pela sucessão de Mahmud Ahmadinejad.
"Se quisermos lutar contra a corrupção, é necessário liberdade de imprensa. É preciso que as pessoas tenham as mãos livres", ressaltou Hassan Rohani, um religioso moderado, considerando que a polícia deve "interferir em último caso nas questões culturais".
O conservador Said Jalili, em contrapartida, afirmou que a imprensa é livre no Irã. "É preciso observar toda a sociedade, e não é porque dois jornais pertencem a uma mesma corrente política que podemos dizer que não há liberdade", declarou Jalili, ligado ao Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Os jornais iranianos são alvo de uma rígida censura e podem ser fechados por textos considerados desfavoráveis ao regime e a seus valores.
Em março, um relator especial da ONU para os direitos Humanos no Irã denunciou uma onda de detenções de jornalistas no país, registrando o aumento da repressão aos meios de comunicação com a aproximação das eleições.
Em 2009, as manifestações contestando a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad foram reprimidas pelo poder, que prendeu muitos jornalistas, advogados e defensores dos direitos Humanos. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 45 jornalistas estavam presos no Irã em dezembro.
COPIADO http://www.afp.com/pt/
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