05/06/2013 - 22:01
Nobel de Literatura denuncia 'atitude repressiva' do governo turco
ISTAMBUL (AFP)
O escritor turco Orhan Pamuk, prêmio Nobel de Literatura em 2006,
denunciou a atividade "repressiva" do governo islâmico conservador de
seu país e homenageou os manifestantes, em um texto publicado nesta
quarta-feira pelo jornal Hürriyet.
Lembrando que o movimento de contestação que agita a Turquia há seis dias partiu de uma ação em defesa das árvores de um parque de Istambul, ameaçadas por um projeto imobiliário do governo, Pamuk condenou a atitude do gabinete do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
"Pretender realizar estas grandes mudanças envolvendo uma praça e um parque que carregam as memórias de milhões de pessoas sem perguntar a opinião dos habitantes de Istambul, e tentar cortar à força suas árvores, é uma grande falha do governo Erdogan", afirmou o escritor no texto publicano no site do jornal.
"Esta política insensível é resultado, sem dúvida alguma, da atitude cada vez mais autoritária e repressiva do governo", prosseguiu Orhan Pamuk.
Autor de inúmeros romances sobre a cidade de Istambul, ele prestou homenagem aos manifestantes turcos: "Ver que eles não renunciam facilmente as suas memórias me dá confiança e esperança no futuro".
Orhan Pamuk, de 60 anos, é um dos poucos intelectuais turcos a ter reconhecido publicamente em 2005 o genocídio dos armênios. Ele foi processado em várias ocasiões em seu país e também fez fortes críticas ao tratamento recebido pela minoria curda por parte do governo de Ancara.
Pamuk é o autor turco mais vendido no mundo, com obras traduzidas para mais de 60 línguas. Também foi o primeiro turco a receber o prêmio Nobel de Literatura.
COPIADO http://www.afp.com/pt/
Lembrando que o movimento de contestação que agita a Turquia há seis dias partiu de uma ação em defesa das árvores de um parque de Istambul, ameaçadas por um projeto imobiliário do governo, Pamuk condenou a atitude do gabinete do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
"Pretender realizar estas grandes mudanças envolvendo uma praça e um parque que carregam as memórias de milhões de pessoas sem perguntar a opinião dos habitantes de Istambul, e tentar cortar à força suas árvores, é uma grande falha do governo Erdogan", afirmou o escritor no texto publicano no site do jornal.
"Esta política insensível é resultado, sem dúvida alguma, da atitude cada vez mais autoritária e repressiva do governo", prosseguiu Orhan Pamuk.
Autor de inúmeros romances sobre a cidade de Istambul, ele prestou homenagem aos manifestantes turcos: "Ver que eles não renunciam facilmente as suas memórias me dá confiança e esperança no futuro".
Orhan Pamuk, de 60 anos, é um dos poucos intelectuais turcos a ter reconhecido publicamente em 2005 o genocídio dos armênios. Ele foi processado em várias ocasiões em seu país e também fez fortes críticas ao tratamento recebido pela minoria curda por parte do governo de Ancara.
Pamuk é o autor turco mais vendido no mundo, com obras traduzidas para mais de 60 línguas. Também foi o primeiro turco a receber o prêmio Nobel de Literatura.
COPIADO http://www.afp.com/pt/
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