30/08/2013 - 21:01
WASHINGTON (AFP)
O secretário de Estado americano, John Kerry, disse nesta sexta-feira
que há "fortes certezas" de que o governo sírio usou gases neurotóxicos
no ataque de 21 de agosto, que deixou 1.429 mortos no subúrbio de
Damasco, entre os quais 426 crianças, segundo números de um relatório da
inteligência americana.
Referindo-se a esse relatório, baseado em "várias" fontes, Kerry afirmou que o governo de Bashar al-Assad usou gases neurotóxicos em um ataque cuja autoria dos rebeldes sírios é pouco provável.
Em relação a uma resposta do governo americano, Kerry declarou que seu país realizará uma ação "seletiva" sem tropas terrestres contra a Síria.
Para esta possível intervenção militar, Kerry declarou que conta com seus aliados França, Liga Árabe e Austrália.
Entre as justificativas para essa reação, o secretário ressaltou que a ausência de iniciativa é um estímulo para que o Irã mantenha seu programa nuclear, que as potências ocidentais consideram destinado à obtenção de uma arma atômica. Ele citou também o grupo xiita libanês Hezbollah, outro grande aliado de Damasco.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria", afirmou Kerry. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa", disse.
.copiado http://www.afp.com/
Referindo-se a esse relatório, baseado em "várias" fontes, Kerry afirmou que o governo de Bashar al-Assad usou gases neurotóxicos em um ataque cuja autoria dos rebeldes sírios é pouco provável.
Em relação a uma resposta do governo americano, Kerry declarou que seu país realizará uma ação "seletiva" sem tropas terrestres contra a Síria.
Para esta possível intervenção militar, Kerry declarou que conta com seus aliados França, Liga Árabe e Austrália.
Entre as justificativas para essa reação, o secretário ressaltou que a ausência de iniciativa é um estímulo para que o Irã mantenha seu programa nuclear, que as potências ocidentais consideram destinado à obtenção de uma arma atômica. Ele citou também o grupo xiita libanês Hezbollah, outro grande aliado de Damasco.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria", afirmou Kerry. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa", disse.
.copiado http://www.afp.com/
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