30/08/2013 - 15:48
CAIRO (AFP)
A polícia egípcia usou gás lacrimogêneo nesta sexta-feira contra
dezenas de manifestantes no Cairo, convocados para um novo dia protestos
em apoio ao presidente destituído, Mohamed Mursi.
Trinta e cinco manifestantes estavam reunidos na praça Esfinge no Cairo, quando a polícia lançou o gás lacrimogêneo, mesmo sem provocação.
Apesar da repressão, os manifestantes anunciaram um novo protesto contra o "golpe de Estado militar" após a oração de sexta-feira.
O governo provisório reiterou a autorização aos soldados e à polícia para o uso de armamento letal contra qualquer manifestante que atacar bens públicos ou as forças de segurança.
A Aliança pela Democracia e contra o Golpe de Estado, composta basicamente pela Irmandade Muçulmana, convocou na véspera essas novas manifestações para esta sexta-feira em todo o país para denunciar o que consideram um golpe de Estado do exército, que em 3 de julho passado derrubou e prendeu Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.
O porta-voz da polícia advertiu sobre o risco de distúrbios durante as manifestações e recordou que soldados e policiais estão autorizados a disparar.
O governo interino estabelecido pelos militares reiterou sua autorização aos soldados e policiais do Cairo e grandes cidades a abrir fogo contra qualquer manifestante que atacar bens públicos ou as forças de ordem.
Mais de 1.000 pessoas, partidários de Mursi em sua maioria, morreram em agosto durante a dispersão de suas contrações e mais de 2.000 foram presos, entre eles os principais dirigentes da Irmandade Muçulmana.
copiado http://www.afp.com
Trinta e cinco manifestantes estavam reunidos na praça Esfinge no Cairo, quando a polícia lançou o gás lacrimogêneo, mesmo sem provocação.
Apesar da repressão, os manifestantes anunciaram um novo protesto contra o "golpe de Estado militar" após a oração de sexta-feira.
O governo provisório reiterou a autorização aos soldados e à polícia para o uso de armamento letal contra qualquer manifestante que atacar bens públicos ou as forças de segurança.
A Aliança pela Democracia e contra o Golpe de Estado, composta basicamente pela Irmandade Muçulmana, convocou na véspera essas novas manifestações para esta sexta-feira em todo o país para denunciar o que consideram um golpe de Estado do exército, que em 3 de julho passado derrubou e prendeu Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.
O porta-voz da polícia advertiu sobre o risco de distúrbios durante as manifestações e recordou que soldados e policiais estão autorizados a disparar.
O governo interino estabelecido pelos militares reiterou sua autorização aos soldados e policiais do Cairo e grandes cidades a abrir fogo contra qualquer manifestante que atacar bens públicos ou as forças de ordem.
Mais de 1.000 pessoas, partidários de Mursi em sua maioria, morreram em agosto durante a dispersão de suas contrações e mais de 2.000 foram presos, entre eles os principais dirigentes da Irmandade Muçulmana.
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