09/01/2014 - 19:01
Cairo (AFP)
Dois tribunais egípcios condenaram nesta quinta-feira 87 partidários
do presidente islamita Mohamed Mursi, destituído pelo exército, a três
anos de prisão por participação em uma manifestação e em episódios de
violência à margem de um outro protesto, segundo fontes judiciais.
Um tribunal correcional do Cairo condenou 63 partidários de Mursi a três anos de prisão e a uma multa de 50.000 libras egípcias cada (5.250 euros) por participação em novembro em uma manifestação proibida de acordo com uma recente lei que proíbe qualquer mobilização sem o aval prévio do ministério do Interior.
O tribunal fixou em 5.000 libras egípcias cada (525 euros) a fiança para que aguardem o julgamento em liberdade.
Um segundo tribunal do Cairo condenou 24 outros islamitas a três anos de prisão fechada por pertencer a uma "gangue terrorista" e violências contra policiais durante uma outra manifestação em novembro, acrescentaram as autoridades judiciais.
Desde que os militares destituíram e prenderam em 3 de julho Mursi, seus partidários manifestam quase que diariamente para exigir o retorno ao poder do primeiro presidente democraticamente eleito do país.
Em sua maioria, os protestos degeneraram em confrontos, enquanto as novas autoridades reprimem violentamente os pró-Mursi. Esta repressão fez mais de 1.000 mortos e milhares de detidos entre os islamitas.
As novas autoridades, dirigidas de fato pelo exército, declararam a Irmandade Muçulmana de "organização terrorista", após um atentado no final de dezembro contra a polícia que fez 15 mortos e que foi reivindicado por jihadistas sem ligações com a confraria.
Ao declarar os membros da confraria como "terroristas', o governo prendeu centenas de milhares com base numa severa lei anti-terrorista que prevê pena de morte para os líderes e cinco anos de prisão para aqueles que participarem de manifestações.
copiado http://www.afp.com/pt/
Um tribunal correcional do Cairo condenou 63 partidários de Mursi a três anos de prisão e a uma multa de 50.000 libras egípcias cada (5.250 euros) por participação em novembro em uma manifestação proibida de acordo com uma recente lei que proíbe qualquer mobilização sem o aval prévio do ministério do Interior.
O tribunal fixou em 5.000 libras egípcias cada (525 euros) a fiança para que aguardem o julgamento em liberdade.
Um segundo tribunal do Cairo condenou 24 outros islamitas a três anos de prisão fechada por pertencer a uma "gangue terrorista" e violências contra policiais durante uma outra manifestação em novembro, acrescentaram as autoridades judiciais.
Desde que os militares destituíram e prenderam em 3 de julho Mursi, seus partidários manifestam quase que diariamente para exigir o retorno ao poder do primeiro presidente democraticamente eleito do país.
Em sua maioria, os protestos degeneraram em confrontos, enquanto as novas autoridades reprimem violentamente os pró-Mursi. Esta repressão fez mais de 1.000 mortos e milhares de detidos entre os islamitas.
As novas autoridades, dirigidas de fato pelo exército, declararam a Irmandade Muçulmana de "organização terrorista", após um atentado no final de dezembro contra a polícia que fez 15 mortos e que foi reivindicado por jihadistas sem ligações com a confraria.
Ao declarar os membros da confraria como "terroristas', o governo prendeu centenas de milhares com base numa severa lei anti-terrorista que prevê pena de morte para os líderes e cinco anos de prisão para aqueles que participarem de manifestações.
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