01/01/2014 - 13:07
Islamabad (AFP)
O ex-presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, que deveria
comparecer nesta quarta-feira a um tribunal para ser julgado por "alta
traição", não compareceu em consequência das ameaças a sua segurança,
afirmaram os advogados.
O general Musharraf deveria comparecer a um tribunal especial criado pelo governo para julgá-lo por "alta traição", um crime que pode ser punido com a pena de morte, depois que a audiência foi adiada na semana passada.
"Não pode comparecer ao tribunal por problemas relacionados com sua segurança", disse o advogado de Musharraf, Raza Kasuri, durante a audiência.
A polícia paquistanesa informou na semana passada ter encontrado cinco quilos de explosivos em uma estrada pela qual o ex-presidente passaria, o que motivou o adiamento da audiência.
Nesta semana foram encontrados cinco pacotes com meio quilo de explosivos cada a menos de dois quilômetros da casa de Musharraf.
Mas nos dois casos os explosivos não tinham detonador, o que coloca em dúvida a veracidade da ameaça.
Durante sua presidência, Musharraf foi aliado do governo dos Estados Unidos na "guerra contra o terrorismo" e continua sendo um alvo dos talibãs e dos grupos relacionados com a Al-Qaeda.
O atual governo acusa Musharraf, que ficou no poder entre 1999 e 2008 graças a um golpe de Estado, de "alta traição" pela suspensão da Constituição e o decreto do estado de emergência em 2007.
O ex-presidente de 70 anos afirma não ter feito "nada ilegal" e diz ser vítima de uma "vingança" do atual primeiro-ministro, Nawaz Sharif, a quem derrubou do poder, e do ex-presidente do Tribunal Supremo Iftikhar Chaudhry, que ele demitiu.
Musharraf afirma ter o apoio do exército do Paquistão, país que passou por três golpes de Estado desde sua criação em 1947.
Copiado http://www.afp.com
O general Musharraf deveria comparecer a um tribunal especial criado pelo governo para julgá-lo por "alta traição", um crime que pode ser punido com a pena de morte, depois que a audiência foi adiada na semana passada.
"Não pode comparecer ao tribunal por problemas relacionados com sua segurança", disse o advogado de Musharraf, Raza Kasuri, durante a audiência.
A polícia paquistanesa informou na semana passada ter encontrado cinco quilos de explosivos em uma estrada pela qual o ex-presidente passaria, o que motivou o adiamento da audiência.
Nesta semana foram encontrados cinco pacotes com meio quilo de explosivos cada a menos de dois quilômetros da casa de Musharraf.
Mas nos dois casos os explosivos não tinham detonador, o que coloca em dúvida a veracidade da ameaça.
Durante sua presidência, Musharraf foi aliado do governo dos Estados Unidos na "guerra contra o terrorismo" e continua sendo um alvo dos talibãs e dos grupos relacionados com a Al-Qaeda.
O atual governo acusa Musharraf, que ficou no poder entre 1999 e 2008 graças a um golpe de Estado, de "alta traição" pela suspensão da Constituição e o decreto do estado de emergência em 2007.
O ex-presidente de 70 anos afirma não ter feito "nada ilegal" e diz ser vítima de uma "vingança" do atual primeiro-ministro, Nawaz Sharif, a quem derrubou do poder, e do ex-presidente do Tribunal Supremo Iftikhar Chaudhry, que ele demitiu.
Musharraf afirma ter o apoio do exército do Paquistão, país que passou por três golpes de Estado desde sua criação em 1947.
Copiado http://www.afp.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário