24/01/2014 - 12:27
Mais de 140.000 pessoas fugiram dos combates na província iraquiana de Al-Anbar (ONU)
24
Jan
2014
Bagdá (AFP)
Mais de 140.000 pessoas fugiram dos combates entre as forças de
segurança e os insurgentes na província de Al-Anbar (oeste de Bagdá), no
maior deslocamento populacional em cinco anos no país, indicou a ONU
nesta sexta-feira.
"Trata-se do maior deslocamento no Iraque desde a onda de violência interreligiosa de 2006-2008", declarou o porta-voz da agência da ONU para os refugiados (Acnur), Peter Kessler, acrescentando que este balanço foi fornecido pelo governo iraquiano, e que 65.000 pessoas teriam fugido em apenas uma semana.
"Muitos civis não podem deixar estar áreas de conflito, onde a comida e o combustível começam a falar", acrescentou.
Milhares de deslocados fugiram para Bagdá ou outras províncias próximas, mas alguns chegaram até as regiões curdas do norte do país, segundo a agência.
A Acnur lamentou a situação desses iraquianos que não têm "nem dinheiro nem comida", precisam de vestimentas e cujas crianças "não vão à escola".
Bairros inteiros de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, assim como a totalidade da cidade vizinha de Fallujah, 60 km a oeste de Bagdá, foram conquistados por combatentes anti-governo há algumas semanas.
Desde então, o exército realiza operações para tentar retomar o controle desses bairros das mãos dos insurgentes, entre os quais combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), um grupo ligado à Al-Qaeda.
COPIADO http://www.afp.com
"Trata-se do maior deslocamento no Iraque desde a onda de violência interreligiosa de 2006-2008", declarou o porta-voz da agência da ONU para os refugiados (Acnur), Peter Kessler, acrescentando que este balanço foi fornecido pelo governo iraquiano, e que 65.000 pessoas teriam fugido em apenas uma semana.
"Muitos civis não podem deixar estar áreas de conflito, onde a comida e o combustível começam a falar", acrescentou.
Milhares de deslocados fugiram para Bagdá ou outras províncias próximas, mas alguns chegaram até as regiões curdas do norte do país, segundo a agência.
A Acnur lamentou a situação desses iraquianos que não têm "nem dinheiro nem comida", precisam de vestimentas e cujas crianças "não vão à escola".
Bairros inteiros de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, assim como a totalidade da cidade vizinha de Fallujah, 60 km a oeste de Bagdá, foram conquistados por combatentes anti-governo há algumas semanas.
Desde então, o exército realiza operações para tentar retomar o controle desses bairros das mãos dos insurgentes, entre os quais combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), um grupo ligado à Al-Qaeda.
COPIADO http://www.afp.com
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