O ex-presidente
francês Valéry Giscard d'Estaing acredita que a França poderá "estar em
risco de viver um situação como a da Grécia" e que deve "pedir a ajuda"
do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa entrevista hoje publicada
no Figaro.
Mundo
Lusa
Aquele que foi chefe de Estado de França entre 1974 e
1981, propõe, com o apoio de Helmut Schmidt, chanceler alemão na mesma
altura, formar em torno do euro um "conjunto homogéneo" de uma dúzia de
países com as mesmas regras orçamentais e fiscais, à qual denominou
"Europa".
"Apesar da dívida elevada, hoje estamos protegidos pelas taxas
de juros muito baixas, mas isso é provisório", explicou Valéry Giscard
d'Estaing.
"A Fed [banco central norte-americano] anunciou a intenção de aumentar as taxas de juro, logo que a conjuntura o permita, provavelmente dentro de 18 meses (...). Nessa altura, o nosso país arrisca-se a encontrar uma situação como a da Grécia. O poder político será conduzido a procurar a ajuda do FMI", alertou, na entrevista.
De acordo com o antigo presidente, "o mecanismo da Europa foi alterado com o 'não' francês no referendo de 2005".
E acrescentou: "As sondagens comprovam: uma grande maioria dos nossos compatriotas não pretendem abandonar o euro. Devemos aproveitar esse apoio público para encontrar o fio do projeto europeu inicial com aqueles, entre os nossos vizinhos, que também querem. E deixar os outros viverem as suas vidas".
Segundo o antigo chefe de Estado, farão parte dessa união a França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Espanha, Portugal, Áustria, e "no seu tempo" a Polónia, explicou, acrescentando que a "participação da Irlanda e da Finlândia poderá ser considerada".
Estes 12 países constituirão um grupo homogéneo que se chamará Europa. O seu objetivo é completar o euro através de uma união orçamental e fiscal, dotada de um Tesouro público comum e de um mecanismo de solidariedade financeira", detalhou Valéry Giscard D'Estaing, que defendeu esta tese num livro chamado "Europa: a última oportunidade para a Europa", com prefácio de Helmut Schmidt.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
"A Fed [banco central norte-americano] anunciou a intenção de aumentar as taxas de juro, logo que a conjuntura o permita, provavelmente dentro de 18 meses (...). Nessa altura, o nosso país arrisca-se a encontrar uma situação como a da Grécia. O poder político será conduzido a procurar a ajuda do FMI", alertou, na entrevista.
De acordo com o antigo presidente, "o mecanismo da Europa foi alterado com o 'não' francês no referendo de 2005".
E acrescentou: "As sondagens comprovam: uma grande maioria dos nossos compatriotas não pretendem abandonar o euro. Devemos aproveitar esse apoio público para encontrar o fio do projeto europeu inicial com aqueles, entre os nossos vizinhos, que também querem. E deixar os outros viverem as suas vidas".
Segundo o antigo chefe de Estado, farão parte dessa união a França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Espanha, Portugal, Áustria, e "no seu tempo" a Polónia, explicou, acrescentando que a "participação da Irlanda e da Finlândia poderá ser considerada".
Estes 12 países constituirão um grupo homogéneo que se chamará Europa. O seu objetivo é completar o euro através de uma união orçamental e fiscal, dotada de um Tesouro público comum e de um mecanismo de solidariedade financeira", detalhou Valéry Giscard D'Estaing, que defendeu esta tese num livro chamado "Europa: a última oportunidade para a Europa", com prefácio de Helmut Schmidt.
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