Maduro pagou US$ 30 bi à Odebrecht por obras inacabadas, diz procuradora Para Ortega Díaz, a Constituinte "vai acabar" com os direitos a voto, manifestação e liberdade de expressão. "Todos os direitos políticos estão em perigo." Segundo a procuradora, a "prioridade" da Constituinte é cortar "a minha cabeça" e anular "instituições incômodas", em vez de solucionar a grave crise social da Venezuela.

Maduro pagou US$ 30 bi à Odebrecht por obras inacabadas, diz procuradora


A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, afirmou que o governo venezuelano pagou US$ 30 bilhões à Odebrecht por 11 obras incompletas e que o Ministério Público do país não será submisso em relação ao escândalo envolvendo a empreiteira brasileira, que, segundo ela, é o que mais preocupa.
Entre as obras citadas pela procuradora-geral em entrevista coletiva nesta segunda (31) estão o metrô de Caracas e a terceira ponte sobre o Orinoco, o principal rio venezuelano.
Carlos Garcia Rawlins - 26.jan.2017/Reuters
Uma das obras inacabadas da construtora Odebrecht em Caracas; empreiteira recebeu US$ 30 bilhões
Uma das obras inacabadas da construtora Odebrecht em Caracas; empreiteira recebeu US$ 30 bilhões
Ex-aliada do chavismo, Ortega Díaz se converteu em uma das maiores críticasdo governo Nicolás Maduro desde que o presidente tentou anular a Assembleia Nacional —de maioria opositora— em março, por meio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alinhado ao chavismo.
No início de julho, o Ministério Público venezuelano acusou formalmente as duas primeiras pessoas no país por envolvimento no escândalo Odebrecht, que revelou ter pagado US$ 98 milhões em propina na Venezuela.
Entre os 13 países latino-americanos nos quais a Odebrecht confessou irregularidades este é o segundo maior montante, superado apenas pelo Brasil.
A investigação venezuelana teve início em janeiro deste ano. À época, o governo Maduro anunciou que tocaria o restante das obras inacabadas com recursos locais.
Ortega Díaz afirmou ainda que a Venezuela está diante de uma "ambição ditatorial" de Maduro e que não reconhece a Assembleia Constituinte eleita no domingo (30).
Para Ortega Díaz, a Constituinte "vai acabar" com os direitos a voto, manifestação e liberdade de expressão. "Todos os direitos políticos estão em perigo."
Segundo a procuradora, a "prioridade" da Constituinte é cortar "a minha cabeça" e anular "instituições incômodas", em vez de solucionar a grave crise social da Venezuela. 
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