Defesa de Jorge Picciani diz que independência de Poderes não foi respeitada Advogado disse que tribunal fez “um cavalo de batalha ao estabelecer uma suposta violação da decisão desta corte”

Defesa de Picciani diz que independência de Poderes não foi respeitada - Fernando Franzão/Agência Brasil Defesa de Picciani diz que independência de Poderes não foi respeitada 
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Defesa de Jorge Picciani diz que independência de Poderes não foi respeitada

Advogado disse que tribunal fez “um cavalo de batalha ao estabelecer uma suposta violação da decisão desta corte”





O advogado Nélio Machado, que defende o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), afirmou nesta terça-feira (21) que viu com perplexidade a decisão do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2), e que não foi respeitada a independência dos Poderes.
"O tribunal fez disso um cavalo de batalha ao estabelecer uma suposta violação da decisão desta corte. Hoje, como foi feito da outra vez, não foi permitida à defesa o direito de se manifestar o que viola a Constituição. É uma decisão lamentável", disse. Machado disse que vai recorrer nos tribunais de Brasília sobre a decisão.

As defesas dos deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi ambos do PMDB, que se apresentaram à Polícia Federal (PF) na tarde desta terça-feira divulgaram notas sobre a decisão do TRF-2. Acusados de corrupção, eles se dizem inocentes.
Melo - ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio - divulgou nota oficial. "Mais uma vez vejo como injusta a decisão do Tribunal Regional Federal. Não cometi nenhum crime e tenho o máximo de interesse na rápida apuração dos fatos. Só lamento a inversão no rito processual. Na visão que tenho da nossa Constituição, é garantido que o dever primeiro é apurar os fatos para, em seguida, e em caso de culpa, impor a pena", afirma na nota.
"Aqui se inverte o curso. Sob a alegação de que atrapalharia a investigação, restringe a liberdade, apesar de não existir nenhum indício de uma deliberação minha para atrapalhar as ações tanto da PF como do MPF. Muito pelo contrário. Para deixar bem claro o meu desejo de imparcialidade, mais cedo entreguei na Alerj o pedido de licença do mandato até fevereiro. É para ter tempo e poder dedicar exclusivamente à minha defesa e garantir o máximo de transparência possível. E como parte da minha conduta desde o começo desta apuração, como também em irrestrito respeito ao Poder Judiciário, assim que tomei conhecimento da decisão dos desembargadores, mudei o trajeto e me dirigi imediatamente para cumprir a ordem", disse ainda Melo, no comunicado.
Albertassi, também em nota, afirmou que "confia na Justiça e estará sempre à disposição para esclarecer os fatos".
copiado http://noticias.band.uol.com.br

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