TJs gastam R$ 890 mi com ‘penduricalhos’ para juízes
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71% dos juízes são foras da lei, ganhando acima do teto
Os números pedidos pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, aos tribunais de justiça de todo o país mostra quão estarrecedor é o quadro de super-salários no Judiciário.
71,4% dos juízes – 11,6 mil do total de 16 mil existentes no país – ganha acima do teto de R$ 33,763 por mês que Cármem e seus colegas de STF recebem e estão, portanto, com vencimentos fora da lei constitucional.
De acordo com tabulação feita por Marlen Couto, em O Globo, este grupo recebe, em média, R$ 42,5 mil mensais, por cabeça. E 52 ultrapassam R$ 100 mil.
São eles que vão ensinar ao pais o que é legalidade e o que é ética?
É claro que uma minoria não está entregue à farra de vantagens, mas 71%, sete em cada dez juízes não tem condições morais em falar de moralidade, ao pedirem – como a “escrava” Luislinda Valois – ou aceitarem, em seu próprio benefício, arranjos e vantagens que os colocam como privilegiados.
Não é muito diferente a situação de seus “parceiros da pureza” do Ministério Público.
São os homens da lei brasileiros, que vergonha!
Que noção podem ter das carências, dos sofrimentos, das privações dos cidadãos a quem julgam, a quem mandam prender, mais de 700 mil deles, atualmente?
E se a D. Cármem Lúcia quiser falar algo, que só fale depois de cobrar ao valente Luiz Fux, o topetudo ministro que sacramentou a indecência do “auxílio-moradia” sem moradia.
Para por ordem na casa dos outros é bom começar na sua própria.
Os números pedidos pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia, aos tribunais de justiça de todo o país mostra quão estarrecedor é o quadro de super-salários no Judiciário.
71,4% dos juízes – 11,6 mil do total de 16 mil existentes no país – ganha acima do teto de R$ 33,763 por mês que Cármem e seus colegas de STF recebem e estão, portanto, com vencimentos fora da lei constitucional.
De acordo com tabulação feita por Marlen Couto, em O Globo, este grupo recebe, em média, R$ 42,5 mil mensais, por cabeça. E 52 ultrapassam R$ 100 mil.
São eles que vão ensinar ao pais o que é legalidade e o que é ética?
É claro que uma minoria não está entregue à farra de vantagens, mas 71%, sete em cada dez juízes não tem condições morais em falar de moralidade, ao pedirem – como a “escrava” Luislinda Valois – ou aceitarem, em seu próprio benefício, arranjos e vantagens que os colocam como privilegiados.
Não é muito diferente a situação de seus “parceiros da pureza” do Ministério Público.
São os homens da lei brasileiros, que vergonha!
Que noção podem ter das carências, dos sofrimentos, das privações dos cidadãos a quem julgam, a quem mandam prender, mais de 700 mil deles, atualmente?
E se a D. Cármem Lúcia quiser falar algo, que só fale depois de cobrar ao valente Luiz Fux, o topetudo ministro que sacramentou a indecência do “auxílio-moradia” sem moradia.
Para por ordem na casa dos outros é bom começar na sua própria.
A entrevista de Aécio não é uma piada. Piada é a “Justiça”
Nada traduz melhor a entrevista de Aécio Neves do que a foto de Dida Sampaio, estampada na capa do Estadão.
Mais bem retratado o santarrão não poderia ser.
As malas de dinheiro, eram “apenas uma ajuda” e foram flagradas “numa armadilha”. O primo “que a gente mata ele antes de fazer delação” estava só fazendo um favorzinho. Nada disso, porém, é novidade, já foi ouvido na voz do “ex-bom-moço”.
O novo é que ele anuncia sua candidatura ao Senado ou ao governo mineiro e destila sua “piedade” para com Lula: “não torço pela prisão do Lula, não torço pelo que ele representou para o País”.
A cara de pau é antológica.
O sujeito é gravado pedindo dinheiro para fins pessoais, anunciando que vai mandar o primo “descartável” buscar, grava-se o degasapanhando o “paco” de R$ 500 mil, está livre, leve e solto no seu mandato senatorial, com direito a dizer ainda que “torce” para quem não fez nada disso não ser preso.
A vida segue e, quem sabe, Aécio Neves logo não estará de volta aos convescotes com a presença de Sérgio Moro, trocando sussurros e risadas?
Afinal, Aécio foi e é tratado com todas as deferências.
Mais incrível ainda é que o caso de Aécio e dos demais tucanos (Serra, Alckmin e outros) arraste-se no silêncio, enquanto eles próprios louvam a celeridade da Justiça em proclamar uma decisão que pode retirar Lula da disputa, com alegações vagas de que teria ganho um apartamento que não tem nem foto, nem vídeo, nem mala, nem escritura, condomínio ou qualquer papel que o vincule ao imóvel e, ainda mais, que nada além de um powerpoint há a ligá-lo aos contratos da Petrobras.
Aécio é o símbolo maior da seletividade com que age a Justiça brasileira.
Uma piada tragicômica, que já não se envergonha de ver que a população, por maioria, passou a devotar ao Judiciário pouca ou nenhuma credibilidade.
Depois de números como os publicados hoje, demonstrando que sete em dez juízes brasileiros não hesitam em violar a própria Constituição para receberem mais do que ela determina, dá para entender porque, por privilégios de classe, gente como Aécio merece leniência e Lula, ódio
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