Após meses de interrupção devido aos estragos do furacão Maria – ativo em setembro deste ano – o radar do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, voltou a funcionar e capturou uma nova imagem do asteroide 3200 Phaethon durante sua passagem próximo à Terra.

Imagens de radar do asteroide 3200 Phaethon foram feitas em 17 de dezembro (Foto: Observatório de Arecibo/NASA/NSF ) Imagens de radar do asteroide 3200 Phaethon foram feitas em 17 de dezembro (Foto: Observatório de Arecibo/NASA/NSF )

Imagens de radar do asteroide 3200 Phaethon foram feitas em 17 de dezembro (Foto: Observatório de Arecibo/NASA/NSF )

Afetado por furacão, observatório da Nasa é reativado e faz imagens de asteroide que passou perto da Terra


O Observatório de Arecibo, em Porto Rico, ficou alguns meses inativo após a passagem do Maria. Ele 

voltou a operar e fez uma imagem do Phaethon, que tem cerca de 6 km de diâmetro.


Chuva de meteoros está associada à larga trilha de destroços deixados pelo asteroide 3200 Phaethon (Foto: AstroPics.com, Wally Pacholka / AP)


Chuva de meteoros está associada à larga trilha de destroços deixados pelo asteroide 3200 Phaethon (Foto: AstroPics.com, Wally Pacholka / AP)




Imagens de radar do asteroide 3200 Phaethon foram feitas em 17 de dezembro (Foto: Observatório de Arecibo/NASA/NSF )


Após meses de interrupção devido aos estragos do furacão Maria – ativo em setembro deste ano – o radar do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, voltou a funcionar e capturou uma nova imagem do asteroide 3200 Phaethon durante sua passagem próximo à Terra.

O 3200 Phaethon é, segundo a agência, possivelmente a fonte da chuva de meteoros GemínidasO radar planetário do observatório conseguiu fazer a nova fotografia do asteroide em 17 de dezembro. Com isso, a Nasa revela que o Phaethon é esférico e com um diâmetro de cerca de 6 km, 1km a mais do que era estimado.

As observações foram feitas de 15 a 19 de dezembro. Esse é o segundo maior asteroide que passa próximo à Terra, com uma classificação de "potencialmente perigoso" – essa denominação é feita de acordo com o tamanho e a distância do nosso planeta. No dia 16 de dezembro, momento que estava mais perto, o Phaethon esteve a 10,3 milhões de quilômetros: 27 vezes a distância até a Lua.

"Antes de enviar um veículo espacial para um asteroide ou cometa, é importante mapear cuidadosamente o ambiente ao redor. Conhecer as características do asteroide é também crucial para o desenvolvimento de um missão para desviar de um asteroide, caso esteja em rota de colisão com a Terra", disse a cientista brasileira Flaviane Venditti, parte da equipe do radar planetário.

Com a passagem do furacão, o radiotelescópio sofreu poucos danos estruturais. Ele logo retomou as atividades, mas o radar, necessário para garantir a detecção do asteroide, só voltou a funcionar em dezembro, quando a eletricidade foi reestabelecida na região. O observatório estava funcionando com a ajuda de geradores.

O radar do Observatório de Arecibo já observou centenas de asteroides. Ele consegue estudar tamanhos, formatos, rotação, superfície, rugosidade, além de determinar a órbita de forma precisa.
copiado https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/

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