Procuradora agride repórter e vídeo bomba nas redes Com a câmera ligada, a advogada responde ironicamente as questões colocadas pelo repórter e, num impulso, solavanca o microfone usando palavras ofensivas

 Procuradora agride repórter e vídeo bomba nas redes

Procuradora agride repórter e vídeo bomba nas redes

Com a câmera ligada, a advogada responde ironicamente as questões colocadas pelo repórter e, num impulso, solavanca o microfone usando palavras ofensivas
POR PATRICIA MARINS E MIRIAM MOURA | 22/12/2017 18:00 

O visível destempero da procuradora-geral da Câmara Municipal de Uberlândia, a advogada Alice Ribeiro Sousa, é uma demonstração clara do quanto é importante o preparo de porta-vozes institucionais. Com a câmera ligada, a advogada responde ironicamente as questões colocadas pelo repórter e, num impulso, solavanca o microfone usando palavras ofensivas. A postura dela ao ser entrevistada por um repórter da TV Bandeirantes em Minas Gerais ganhou as redes sociais.
Porta-vozes institucionais falam em nome da instituição. A pergunta era sobre salário de parlamentares. Os vereadores de Uberlândia haviam se autoconcedido 20% de reajuste salarial. Outra lição a se extrair é a da escolha do melhor porta-voz para representar a instituição. A entrevista havia sido agendada com o presidente da Câmara que, por algum motivo, faltou ao encontro e enviou a advogada como substituta.
Assista ao vídeo:


Crise de Identidade aponta para o fim da Lava Jato
Se fosse narrada seguindo a regra de três sugerida pela técnica de storytelling, a Lava Jato poderia ser estruturada da seguinte forma: 1) antes da prisão de Marcelo Odebrecht, 2) a prisão do megaempresário que de tão inimaginável para os padrões brasileiros teve a operação batizada de “Erga Omnes” (A lei é para todos) 3) a volta para casa de Marcelo Odebrecht e o ocaso da operação.
A imprensa fala de uma crise de identidade da Lava Jato, que sinaliza o seu final. A liberação do empresário tirou os holofotes da chamada “República de Curitiba”, de onde vinham saindo as manchetes relacionadas à operação. A luz agora é lançada sobre Brasília, onde o Supremo Tribunal Federal (STF) vive um momento de divisão entre os que são contra e os que são a favor das decisões do ministro Gilmar Mendes. Também em Brasília, a Procuradoria Geral da República (PGR) tenta anular a delação dos irmãos Batista, ao passo que o Legislativo quer investigar possíveis abusos cometidos por Rodrigo Janot, ex-Procurador Geral nas investigações.
Na mesma semana em que Marcelo recebeu as tornozeleiras, o Supremo arquivou inquéritos contra quatro políticos acusados de receber propina de empreiteiras envolvidas na Lava Jato.  Ao mesmo tempo, o ministro Gilmar Mendes definiu como inconstitucional a condução coercitiva, principal instrumento usado pelo Juiz Sérgio Moro para obter as delações. Fora o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para 24 de janeiro, nada mais a imprensa espera da Lava Jato.


A ideia de Gilmar que virou PEC por engano de funcionários do Senado
Por engano de funcionários do gabinete do presidente do Senado, Eunício Oliveira, uma ideia do ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, foi transformada em proposta de emenda constitucional (PEC). O texto informal de Gilmar previa a implantação do semipresidencialismo já a partir de 2019.
Na segunda-feira (18), a PEC constava do sistema de atividade legislativa do Senado para leitura e votação e foi divulgado pela agência de notícias do Senado. Na quarta-feira (20), o presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), mandou retirar o texto do sistema e disse aos repórteres que cobrem o Congresso que o texto era apenas uma sondagem de Gilmar Mendes, que aliás, mantém conversas sobre o assunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e com o presidente Michel Temer (PMDB).
Segundo a Constituição Federal, propostas de emenda constitucional cabem apenas ao Presidente da República ou à Câmara e ao Senado, em sua maioria. Por este princípio, o ministro Gilmar Mendes não poderia apresentar o texto.


Cuidado com seus posts nas redes sociais
A ex-prefeita de Ribeirão Preto Darcy Vera tinha o (mau) hábito de postar tudo nas redes sociais, mesclando sem filtros o público e o privado. Depois de perder o mandato por envolvimento na operação Sevandija, resolveu apagar tudo e mergulhar em voto de silêncio.
Mas um antigo post de seu blog, com detalhes sobre uma corrida de Fórmula 1 que assistiu a convite do então prefeito Gilberto Kassab foram registrados em matéria na Folha de S.Paulo, com descrições sobre o comportamento de figuras públicas também presentes ao evento, como a senadora Kátia Abreu, o ex-ministro Alexandre Moraes, hoje ministro do Supremo e o próprio Kassab.
A ex-prefeita apagou todos seus posts e alega ter sido hackeada.
O episódio é mais um a reforçar que todos devemos ter cuidado ao usar as redes sociais.
copiado http://congressoemfoco.uol.com.br/

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