Ex-assessor de Trump se declara culpado por mentir ao FBI sobre Rússia EFE



Ex-assessor de Trump se declara culpado por mentir ao FBI sobre Rússia


Em uma audiência na Corte do Distrito de Columbia, Flynn não só se declarou culpado por ter mentido sobre contatos com o embaixador russo nos EUA, Sergei Kisyliak, como se comprometeu a colaborar com o procurador especial do caso, Robert Mueller.

O ex-assessor de Trump depôs no tribunal depois que Mueller, que investiga a possível ingerência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA, o acusou formalmente de fazer "declarações falsas, fictícias e fraudulentas intencionalmente e com conhecimento" ao FBI.



Segundo reconheceu hoje, durante um interrogatório em 24 de janeiro, Flynn mentiu ao FBI sobre o diálogo que teve com o embaixador russo nos EUA com relação a sanções que o então presidente Barack Obama impôs à Rússia em 29 de dezembro de 2016 por seu papel no roubo de documentos do Partido Democrata.

Durante a audiência no citado tribunal, o juiz Rudolph Contreras ouviu do próprio Flynn que se considerava "culpado". Depois, o ex-assessor assinou sua declaração de culpabilidade, pela qual renunciou aos direitos a um julgamento.

O representante da procuradoria especial afirmou que Flynn informou sobre suas conversas com o embaixador russo a "importantes membros" da equipe que preparava a transferência de poder entre Obama e Trump, que tomou posse do cargo em 20 de janeiro.

Concretamente, Flynn ligou para alguns membros da equipe de transição que estavam no exclusivo clube de Trump em Mar-a-Lago, no litoral sudeste da Flórida.

Segundo o mesmo órgão, as conversas de Flynn com o embaixador russo eram dirigidas por importantes membros da equipe de Trump, o que significa que Flynn não atuou por iniciativa própria, mas supostamente suas ações faziam parte de uma estratégia coletiva.

As conversas que o ex-assessor presidencial teve com o embaixador russo se transformaram em um escândalo porque Obama ainda era presidente e a equipe de Trump não estava autorizada a tomar decisões com Governos estrangeiros.

Trump pediu que Flynn renunciasse em 13 de fevereiro por ter mentido ao vice-presidente, Mike Pence, e a outros altos oficiais sobre o conteúdo dessas conversas com o embaixador russo.

O processo contra Flynn é produto da investigação que em maio foi iniciada por Mueller para examinar os possíveis laços entre a Rússia e a campanha de Trump para influenciar nas eleições presidenciais de 2016 e favorecer a vitória do magnata republicano. 
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