Não há riscos no Brasil, por enquanto, relacionados a moedas virtuais, diz Ilan Reuters
"Embora esses mecanismos de pagamento tenham sido tema de debate internacional e de manifestações de autoridades monetárias e de outras autoridades públicas, não foi identificada, até a presente data, pelos organismos internacionais, a necessidade de regulamentação desses ativos", afirmou Ilan em discurso publicado no site do BC.
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O presidente do BC destacou, entretanto, que as autoridades públicas conduzirão investigações se os detentores das moedas virtuais as utilizarem em atividades ilícitas, visando apurar responsabilidades penais e administrativas.
"Além disso, as operações com moedas virtuais, ou outros instrumentos conexos, que impliquem transferências internacionais referenciadas em moedas estrangeiras não afastam a obrigatoriedade de se observar as normas cambiais", completou Ilan.
O rali recente do valor da bitcoin tem gerado mais preocupações sobre regulação da moeda ao redor do mundo. Algumas personalidades importantes, como o economista vencedor do Nobel Joseph Stiglitz, têm afirmado que as criptomoedas deveriam ser consideradas ilegais.
O presidente do BC não falou sobre política monetária em seu discurso, um dia depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 7% ao ano, movimento amplamente esperado pelo mercado e que leva a Selic ao seu menor nível histórico, deixando a porta aberta para nova redução adiante, mas ressalvando que encarará a investida com "cautela".
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