A traição corre solta no PSDB Lula vai ser julgado. Por que Lula vai ser julgado? Na entrevista publicada no site da CUT, o procurador da república e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, faz um bom resumo do absurdo do julgamento – em primeira e, agora, em segunda instância – pelo apartamento no Guarujá.

traitucanoA traição corre solta no PSDB

Tales Faria, que sabe de muito e mais um pouco dos círculos de Brasília, diz hoje no Poder360 que pintou “um climão” entre os tucanos, com os aliados de Geraldo Alckmin – ou seja, principalmente nele, o governador paulista – “suspeitando” de traição de Fernando Henrique Cardoso.
Só mesmo a “turma do chuchu” para estar apenas  suspeitando que é escancarado, principalmente depois que, no Estadão, o próprio “príncipe ancião” disse que vai, na eleição,  com quem “juntar gente”.
Os alckimistas, narra Tales, além da entrevista, reclamam de FHC estar estimulando Arthur Virgilio Neto como franco atirador interno no partido e do fato de ter dito, no programa Manhatan Connection – que não se perca pelo nome – que o PSDB iniciava a disputa eleitoral com “um par de oitos”, pontuação mínima no pôquer.
Como a única tática política de Alckmin é “jogar parado”, não se espere dele algum movimento.
Mas FHC se movimenta por seus agentes, como registra a reportagem do Poder360:
Presidente nacional do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) diz acreditar que Huck não desistiu definitivamente do Planalto. Freire ofereceu a sigla para a filiação do apresentador. Tem dito a interlocutores no Congresso que foi o próprio FHC quem mais o incentivou a apoiar a candidatura presidencial do apresentador.
A Greta Garbo da Sorbonne parece estar disposta a terminar seus dias como “guru do Lata Velha”.
E Alckmin terá de se livrar do traidor “senior”  como se livrou do traidor “júnior”
arofroid

Lula vai ser julgado. Por que Lula vai ser julgado?

Na entrevista publicada no site da CUT, o procurador da república e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, faz um bom resumo do absurdo  do julgamento – em primeira e, agora, em segunda instância – pelo apartamento no Guarujá.
Dona Marisa [esposa de Lula, falecida em fevereiro] comprou cota de um apartamento da Cooperativa dos Bancários [Bancoop]. Por dificuldades financeiras da Bancoop, a obra foi assumida pela construtora OAS. Ao saber que a esposa do presidente era cotista, a OAS resolveu dar ‘um trato’ numa cobertura, numa estratégia de marketing que qualquer empresa faz para servir de atrativo a outros compradores e empreendimentos. Dona Marisa visitou o imóvel, não gostou e resolveu devolver a sua cota para a empreiteira, que não aceitou. Então, a ex-primeira dama moveu um processo contra a OAS e a Bancoop para reaver o dinheiro investido.
O que prova que o imóvel era de Lula? Um escritura ou uma promessa de compra e venda, ainda que em nome de terceiro? Entrega de chaves? Não. O uso, mesmo eventual, do imóvel? Não. Uma visita, para ver o apartamento? Devo ter uns dez, se este for o critério. O resto é “ouvi dizer” que era dele e até o dono da empreiteira diz que “soube” que estava reservado para ele. Soube por quem? Não se sabe, e parece que não vem ao caso.
Caso que, do ponto de vista judicial não é, portanto, um caso.
Muito menos um caso para Sérgio Moro, lembra Aragão:
“É uma ilação dizer que o caso tríplex tem relação com o petrolão. Na hipótese de haver qualquer motivo para processo – e não há –, o caso deveria estar em São Paulo ou em Brasília. Isso não tem nada a ver com Moro. Onde há relação com a Petrobras?”
A suposta relação veio ao final do processo, quando Léo Pinheiro, já no desespero para se ver livre da cadeia , disse que as obras do triplex teriam sído “descontadas” numa “conta-corrente” relativa a contratos da empreiteira com a petroleira, muitos anos antes.
Poderia ter dito que “descontou da conta-corrente” uma coleção de cachaças de Minas.
A acusação é ridícula para alguém que foi Presidente da República e teve autoridade sobre bilhões.
Mas o ridículo virou a regra.
A finalidade, que não se disfarça, do processo é, simplesmente, tirar Lula do processo eleitoral.
E é isso o que o torna um julgamento arbitrário: visar um objetivo político-eleitoral.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/

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