26/08/2013 - 21:02
CIDADE DO VATICANO (AFP)
O bispo católico de Aleppo, monsenhor Antoine Audo, advertiu nesta
segunda-feira que uma intervenção armada na Síria representaria o risco
de "uma guerra mundial", e o jornal do Vaticano criticou a falta de
"prudência" dos ocidentais que contemplam esta possibilidade.
"Se houver uma intervenção militar, isto representaria, na minha opinião, uma guerra mundial. Novamente existe este risco. A coisa não é tão fácil", advertiu Audo em declarações à Rádio Vaticano.
"Esperamos que a intervenção do Papa para favorecer um autêntico diálogo entre as diferentes partes do conflito, para encontrar uma solução, possa ser um primeiro passo para que as armas não sejam utilizadas e se atue de maneira que as pessoas possam viajar, se comunicar, dialogar", recomendou este bispo católico caldeu, que também preside a organização humanitária Cáritas Síria.
"Isso é o que esperamos: uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra", insistiu.
O jornal do Vaticano, o Ossservatore Romano, criticou nesta segunda-feira os governos ocidentais.
"Os ecos de uma intervenção armada dos países ocidentais são cada vez mais insistentes e menos contidos pelo dever de prudência. Diversos representantes dessas nações se dizem convencidos do caráter fundado da acusação de uso de armas químicas pelo Exército sírio, uma questão sobre a qual está em andamento uma investigação da ONU", ressalta o jornal do Vaticano.
O papa Francisco pediu no domingo que "o barulho das armas seja calado" na Síria ao denunciar a "multiplicação das matanças e atrocidades", e pediu que a comunidade internacional encontre uma solução.
"Se houver uma intervenção militar, isto representaria, na minha opinião, uma guerra mundial. Novamente existe este risco. A coisa não é tão fácil", advertiu Audo em declarações à Rádio Vaticano.
"Esperamos que a intervenção do Papa para favorecer um autêntico diálogo entre as diferentes partes do conflito, para encontrar uma solução, possa ser um primeiro passo para que as armas não sejam utilizadas e se atue de maneira que as pessoas possam viajar, se comunicar, dialogar", recomendou este bispo católico caldeu, que também preside a organização humanitária Cáritas Síria.
"Isso é o que esperamos: uma força internacional que ajude a dialogar e não a fazer a guerra", insistiu.
O jornal do Vaticano, o Ossservatore Romano, criticou nesta segunda-feira os governos ocidentais.
"Os ecos de uma intervenção armada dos países ocidentais são cada vez mais insistentes e menos contidos pelo dever de prudência. Diversos representantes dessas nações se dizem convencidos do caráter fundado da acusação de uso de armas químicas pelo Exército sírio, uma questão sobre a qual está em andamento uma investigação da ONU", ressalta o jornal do Vaticano.
O papa Francisco pediu no domingo que "o barulho das armas seja calado" na Síria ao denunciar a "multiplicação das matanças e atrocidades", e pediu que a comunidade internacional encontre uma solução.
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