13/08/2013 - 01:47
BAMACO, Mali (AFP)
O ex-primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita venceu a eleição
presidencial de domingo no Mali, depois que seu rival Soumaila Cissé
reconheceu nesta segunda-feira a sua derrota no segundo turno.
"Fui até ele para felicitá-lo e desejar sorte ao Mali", declarou Cissé à AFP.
Cissé, de 63 anos e ex-ministro das Finanças, fez o anúncio inclusive antes da publicação dos resultados do segundo turno, embora a apuração de dois terços dos votos já tenha dado Keita como vencedor por ampla maioria.
No primeiro turno, de 28 de julho, Ibrahim Boubacar Keita, conhecido por suas iniciais IBK, obteve 39,79% dos votos, contra 19,70% de Cissé.
O novo presidente, de 68 anos, tem a difícil tarefa de reconciliar um país traumatizado e enfraquecido por 18 meses de profunda crise política e militar, que começou em janeiro de 2012 com a ofensiva dos tuaregues no norte do país.
Pouco depois, o golpe de Estado militar de 22 de março de 2012 deixou o norte do país em poder de grupos jihaditas e criminosos. Eles expulsaram a rebelião tuaregue e o Exército malinês e cometeram atos bárbaros contra apopulação local antes de serem expulsos com a ajuda da intervenção militar franco-africana que ainda se mantém.
O conflito de 18 meses entre as forças de segurança, rebeldes tuaregues e radicais islâmicos afundou o Mali na recessão, aumentou a pobreza, reavivou as tensões entre as comunidades tuaregue, árabe e negra, e provocou cerca de meio milhão de deslocados internos e refugiados.
COPIADO http://www.afp.com/pt
"Fui até ele para felicitá-lo e desejar sorte ao Mali", declarou Cissé à AFP.
Cissé, de 63 anos e ex-ministro das Finanças, fez o anúncio inclusive antes da publicação dos resultados do segundo turno, embora a apuração de dois terços dos votos já tenha dado Keita como vencedor por ampla maioria.
No primeiro turno, de 28 de julho, Ibrahim Boubacar Keita, conhecido por suas iniciais IBK, obteve 39,79% dos votos, contra 19,70% de Cissé.
O novo presidente, de 68 anos, tem a difícil tarefa de reconciliar um país traumatizado e enfraquecido por 18 meses de profunda crise política e militar, que começou em janeiro de 2012 com a ofensiva dos tuaregues no norte do país.
Pouco depois, o golpe de Estado militar de 22 de março de 2012 deixou o norte do país em poder de grupos jihaditas e criminosos. Eles expulsaram a rebelião tuaregue e o Exército malinês e cometeram atos bárbaros contra apopulação local antes de serem expulsos com a ajuda da intervenção militar franco-africana que ainda se mantém.
O conflito de 18 meses entre as forças de segurança, rebeldes tuaregues e radicais islâmicos afundou o Mali na recessão, aumentou a pobreza, reavivou as tensões entre as comunidades tuaregue, árabe e negra, e provocou cerca de meio milhão de deslocados internos e refugiados.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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