infographic A dois meses do Enem: veja dicas para fazer uma redação nota 1.000 Maioria dos que fizeram Revalida é de médicos brasileiros "Língua não vai atrapalhar", diz venezuelano do Mais Médicos

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infographic A dois meses do Enem: veja dicas para fazer uma redação nota 1.000 

 

atualizado às 10h27
O caminho para uma redação perfeita é árduo. Diversos pontos devem ser observados, e manter a calma para atender a todas as exigências dos corretores é difícil. Cobra-se coesão, embasamento, articulação. No meio disso tudo, o aluno ainda esbarra nas peculiaridades da língua culta e formal.

Para ajudar o estudante a esclarecer dúvidas e se preparar para a prova de redação, o Terra montou um guia com dicas de candidatos que tiraram a nota máxima e de especialistas. Praticar a leitura e escrever textos, estar atendo às normas gramaticais, saber o que pode e o que não pode na hora da prova, organizar o tempo e manter a calma são importantes para garantir o bom desempenho. Veja a seguir todas as dicas para se dar bem na redação.


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 Enem: Redação nota 1.000

Enem: Redação nota 1.000

Possíveis temas, cuidados com a ortografia, como fazer um bom título, como organizar o tempo. Veja dicas de estudantes que tiraram nota máxima e de professores de cursinhos para fazer uma boa redação no Enem.

Maioria dos que fizeram Revalida é de médicos brasileiros  

 

atualizado às 18h06


Dos 1.772 inscritos; 990 são formados na Bolívia, 230 em Cuba e 120 no Paraguai. Juntos representam 75% das inscrições no Revalida 2013

Médicos brasileiros são a maioria dos que fizeram a primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) neste domingo. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC), dos 1.772 inscritos, 937 são brasileiros. Em segundo lugar, estão 467 médicos bolivianos e 110 peruanos.

Na origem dos diplomas também se destacam países da América Latina. Entre os inscritos, 990 têm diplomas expedidos por instituições na Bolívia, 230 por escolas de Cuba e 120 por paraguaias. Juntos representam 75% das inscrições no Revalida 2013.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, registrou um aumento expressivo na origem de diplomas da Bolívia: crescimento de 141% em relação a 2012. O maior aumento, no entanto, ocorreu em diplomas peruanos, com um crescimento de 152%.

O índice de ausência foi 10,71%. Do total de inscritos, 1.582 fizeram a primeira fase do exame. Segundo o Inep, isso representa um crescimento de participação superior a 62% em relação ao ano passado.

As provas foram feitas em dez capitais. São Paulo e Campo Grande foram as capitais com maior quantidade de candidatos inscritos. Em São Paulo, 424 candidatos fizeram as provas da primeira fase e em Campo Grande, 263 médicos se apresentaram. Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre também sediaram o exame.

O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. O exame estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.

REVALIDAÇÃO DO DIPLOMA MÉDICO

Este ano, o Revalida atraiu maior atenção devido à polêmica surgida com a iniciativa do governo federal de autorizar profissionais de outros países a atuarem em regiões onde faltam médicos na rede pública de saúde sem se submeterem à prova. O número de candidatos este ano (1.851) foi mais de duas vezes maior do que em 2012, quando 922 pessoas se inscreveram.

O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou de 6,41% entre os estudantes bolivianos a 27,27% para os venezuelanos. Os brasileiros tiveram um índice de aprovação de 7,5%.

Participarão da segunda etapa aqueles que obtiverem um mínimo de 88 de 160 pontos na primeira fase. Na segunda etapa, eles farão uma prova de habilidades clínicas em Brasília nos dias 19 e 20 de outubro, mediante o pagamento de R$ 300.

Agência Brasil

"Língua não vai atrapalhar", diz venezuelano do Mais Médicos  

 

Em oito capitais, teve início o curso de preparação para os médicos formados no exterior que vão trabalhar no programa Mais Médicos. Durante três semanas, os profissionais terão aulas em universidades públicas federais sobre saúde pública, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS), e de língua portuguesa.

Para o médico venezuelano Manoel da Cruz, a diferença de idiomas não irá atrapalhar o atendimento à população. "O mesmo que fazemos em outros países faremos aqui e a língua não vai atrapalhar, a medida que começarmos trabalhar vamos desenvolvendo melhor a língua", disse. Ele tem cinco anos de experiência na profissão e, mesmo sabendo das críticas das entidades médicas brasileiras à contratação dos estrangeiros, diz que chega ao Brasil com boa expectativa.

A médica cubana Adela Fernandez também espera levar atendimento a quem não tem acesso. Ela conta que já trabalhou em um programa com um professor universitário da Paraíba e por meio dele teve informações sobre o sistema de saúde brasileiro e as doenças mais frequentes nas regiões pobres. Ela relata que tem familiaridade com o português.

"Cuba tem muito médico, prestamos atendimentos a vários países do mundo inclusive o Brasil. Sou especialista em medicina geral integral faz 16 anos, já trabalhei na fronteira de Angola, na África, por isso falo um pouco português", disse Adela Fernandez.

Infográfico: Revalidação do diploma médico
 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do início dos trabalhos, na capital federal, e disse aos estrangeiros que eles serão decisivos para garantir o atendimento universal pelo SUS.

"O Brasil tem o grande desafio de levar saúde pública universal e gratuita para toda sua população. Não consolidamos esse desafio ainda. Estamos com 25 anos ainda do nosso sistema público de saúde, há uma longa caminhada e vocês estão sendo um passo decisivo nessa caminhada. O Mais Médicos é um passo ousado, corajoso, por isso que tem polêmicas, debate", disse.

Inicialmente, 522 médicos formados no exterior haviam confirmado participação no primeiro mês de seleção individual do Mais Médicos. Posteriormente, mais 37 profissionais completaram a confirmação de inscrição e os médicos com diploma estrangeiro somam 559. Desse total, apenas 282 médicos formados no exterior conseguiram entregar toda a documentação necessária a tempo e estão no módulo de acolhimento, conforme o Ministério da Saúde. Além deles, 400 médicos cubanos também participam. Eles foram contratados por meio de um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas foram oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- Com o não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitou a candidaturas de estrangeiros - incluindo convênio com Cuba para a vinda de 4 mil médicos. Eles não precisam passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro vai atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- O programa também prevê a criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo na residência em que os profissionais atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

   copiado  http://www.jb.com.br/

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