Espionagem via iPhone
Apple nega ter trabalhado com a NSA
por Ana Rita Guerr
A Apple negou ter trabalhado com a Agência Nacional de Segurança
norte-americana (NSA) para facilitar o seu acesso às comunicações dos
utilizadores de iPhone.
O
comunicado da tecnológica é uma resposta revelações explosivas do
especialista Jacob Appelbaum, numa conferência de hackers na Alemanha,
sobre a capacidade de a NSA espiar os utilizadores que têm iPhone.
Appelbaum revelou documentos internos (alegadamente) da NSA na sua
apresentação para sustentar as acusações.
Tecnológica não tem conhecimento do software malicioso Dropoutjeep que a NSA terá criado para espiar iPhones
Espionagem via iPhone: Apple nega ter trabalhado com a NSA
Programa foi criado para iPhone 3G, 2008
D.R.
D.R.
A Apple negou ter trabalhado com a Agência
Nacional de Segurança norte-americana (NSA) para facilitar o seu acesso
às comunicações dos utilizadores de iPhone. O comunicado da tecnológica é uma resposta a revelações explosivas,
em simultâneo pela revista alemã Der Spiegel e pelo especialista Jacob
Appelbaum, numa conferência de hackers na Alemanha, sobre a capacidade
de a NSA espiar os utilizadores que têm iPhone. Appelbaum revelou
documentos internos (alegadamente) da NSA na sua apresentação para
sustentar as acusações.
Segundo estes documentos, em 2008 a NSA direcionou um software de espionagem especificamente para o iPhone, com nome de código DROPOUTJEEP. Uma vez instalado num iPhone, este software dá à NSA a capacidade de aceder aos dados armazenados no telemóvel, acionar o microfone ou câmara, interceptar mensagens de texto ou estabelecer a localização do utilizador usando triangulação de antenas móveis.
Na altura a que estes documentos se referem, outubro de 2008, a plataforma do iPhone estava num estágio ainda incipiente. O sistema operativo ia apenas na versão 2.0 e a loja de aplicações App Store, a primeira no mundo, acabava de ser lançada. Appelbaum, que tem tido um papel importante nas revelações de Edward Snowden, não revelou se foi ele quem forneceu os slides mostrados na conferência.
Eis o comunicado integral da Apple:
"A Apple nunca trabalhou com a NSA para criar uma 'porta dos fundos' em qualquer dos nossos produtos, incluindo o iPhone. Adicionalmente, não temos conhecimento deste alegado programa da NSA desenhado para os nossos produtos. Importamo-nos profundamente com a privacidade e segurança dos nossos clientes. A nossa equipa trabalha continuamente para tornar os nossos produtos ainda mais seguros, e é fácil para os nossos clientes manter o seu software actualizado com os últimos avanços. Quando ouvimos falar de tentativas de minar a segurança líder da Apple, investigamos com cuidado e tomamos os passos apropriados para proteger os nossos clientes. Vamos continuar a usar os nossos recursos para nos mantermos à frente dos hackers maliciosos e defender os nossos clientes de ataques de segurança, independentemente de quem esteja por trás deles."
Segundo estes documentos, em 2008 a NSA direcionou um software de espionagem especificamente para o iPhone, com nome de código DROPOUTJEEP. Uma vez instalado num iPhone, este software dá à NSA a capacidade de aceder aos dados armazenados no telemóvel, acionar o microfone ou câmara, interceptar mensagens de texto ou estabelecer a localização do utilizador usando triangulação de antenas móveis.
Na altura a que estes documentos se referem, outubro de 2008, a plataforma do iPhone estava num estágio ainda incipiente. O sistema operativo ia apenas na versão 2.0 e a loja de aplicações App Store, a primeira no mundo, acabava de ser lançada. Appelbaum, que tem tido um papel importante nas revelações de Edward Snowden, não revelou se foi ele quem forneceu os slides mostrados na conferência.
Eis o comunicado integral da Apple:
"A Apple nunca trabalhou com a NSA para criar uma 'porta dos fundos' em qualquer dos nossos produtos, incluindo o iPhone. Adicionalmente, não temos conhecimento deste alegado programa da NSA desenhado para os nossos produtos. Importamo-nos profundamente com a privacidade e segurança dos nossos clientes. A nossa equipa trabalha continuamente para tornar os nossos produtos ainda mais seguros, e é fácil para os nossos clientes manter o seu software actualizado com os últimos avanços. Quando ouvimos falar de tentativas de minar a segurança líder da Apple, investigamos com cuidado e tomamos os passos apropriados para proteger os nossos clientes. Vamos continuar a usar os nossos recursos para nos mantermos à frente dos hackers maliciosos e defender os nossos clientes de ataques de segurança, independentemente de quem esteja por trás deles."
COPIADO http://www.dn.pt/
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