ChinaMédicos homenageiam ato de paciente de 11 anos. Saiba porquê
Liang era apenas um jovem mas quando soube que podia morrer quis deixar uma marca no mundo.
Mundo
DR
21:06 - 28 de Março de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
Uma criança de 11 anos de idade com cancro no cérebro
desejava doar os seus órgãos no dia da sua morte. Esse dia chegou mais
cedo do que se esperava e a equipa médica curvou-se para homenagear o
jovem.
Liang Yaoyi era um estudante dotado de Shenzen, na China e morreu em
junho do ano passado. A doença foi-lhe diagnosticada quando tinha nove
anos.
Ao jornal Daily Mail, a criança afirmou que "há muitas pessoas que fazem grandes coisas no mundo e eu quero ser como eles".
21:30 - 28 de Março de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
Estes futuros papás vão ficar, para sempre, com uma recordação inédita do crescimento (ainda na barriga da mãe) do filho.
Durante uma ecografia, a criança foi gravada a bater palmas ao mesmo
tempo que os pais cantavam a música ‘Se estás feliz, bate palmas’.
No fundo tudo não passou de uma brincadeira, já que a criança havia realmente batido uma palma mas não ao som da música.
Mais tarde, o médico é que terá manipulado a ultrassonografia para parecer que havia uma ligação entre a música e o momento em que o bebé age.
Iraque UNESCO apresenta campanha para defender património
A diretora-geral da
UNESCO, Irina Bokova, apresentou hoje na Universidade de Bagdad uma
campanha que utilizará as redes sociais para combater "a propaganda de
limpeza cultural e destruição do património cultural" dos grupos
extremistas.
Cultura
Reuters
21:27 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
Sob o título #Unite4Heritage, a iniciativa pretende
apoiar a juventude iraquiana e mobilizar pessoas de todo o mundo para
proteger o património, segundo um comunicado da UNESCO (Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Perante estudantes e responsáveis governamentais, Bokova afirmou que
"a mensagem é clara": "Não aceitamos a limpeza cultural e permaneceremos
unidos para fazer o que for possível para detê-la", sublinhou.
"No Iraque e em toda a região, os extremistas violentos estão a
orquestrar uma campanha abominável de limpeza cultural. Estão a tentar
dividir as sociedades, semear o ódio e impor visões estreitas e
sectárias através da violência e da opressão", disse Bokova no seu
discurso.
Na opinião da responsável da UNESCO, há que responder a estas ações
em conjunto e garantindo que "o património cultural é o bem comum de
toda a humanidade".
A #Unite4Heritage surge depois de o grupo 'jihadista' Estado Islâmico
(IS) ter destruído o museu da cidade setentrional de Mossul e vários
sítios arqueológicos, como os de Nimrud e Hatra.
A campanha usará o poder das redes sociais para criar um movimento
mundial de proteção e salvaguarda do património ameaçado, convidando a
população, em especial os jovens da região árabe, a enviar fotos e
escrever textos sobre locais ou peças de património que são importantes
para eles, acrescenta a nota.
Durante a visita a Bagdad, Irina Bokova reuniu-se com o
primeiro-ministro iraquiano, Haidar al-Abadi, e com o presidente do
parlamento, Salim al-Yaburi.
O secretário-geral
do PS defendeu hoje medidas europeias de combate à migração em massa da
periferia para o centro, citando notícias recentes sobre a necessidade
alemã de trabalhadores estrangeiros, e a manutenção em Portugal dos
jovens qualificados.
Economia
Lusa
20:39 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
"Quando a Alemanha diz que precisa de 500 mil novos
imigrantes, nós também podemos dizer que precisamos de 500 mil novos
postos de trabalho. A circulação da mão-de-obra tem de ser acompanhada
também da criação de postos de trabalho e emprego. Se não, a União
Europeia (UE) não se reforça e será cada vez mais frágil", afirmou
António Costa.
O líder "rosa", numa sessão que contou com depoimentos por
videoconferência de portugueses emigrados pelo mundo, organizada pela
Juventude Socialista (JS) na Cidade Universitária de Lisboa, sob o lema
"Portugal tem futuro", distinguiu a "enorme diferença entre a liberdade
de circular e a necessidade de emigrar".
"De facto, as uniões monetárias não aproximam as economias, acentuam
as assimetrias. Os equilíbrios que se estabelecem pode resultar por
solidariedade orçamental, de que, infelizmente, a UE não dispõe, ou
resultam de outro fator - a circulação do trabalho. Esse é o grande
processo de ajustamento que está a acontecer na zona euro, que é uma
emigração massiva das economias do sul em direção às poucas economias
que estão a beneficiar ativamente com o funcionamento da moeda única",
aduziu.
António Costa sublinhou ser preciso "regressar a 1966, há quase 50
anos", para encontrar "um número de emigrantes igual" ao de 2013,
assinalando tratar-se de "um enorme desafio do ponto de vista económico,
mas um terrível desafio demográfico, pois, "nos últimos quatro anos, 9%
da população abaixo dos 30 anos e 13% da população entre os 20 e 29
anos" saiu de Portugal.
"Ao contrário do que o primeiro-ministro disse, os jovens mais
qualificados não devem partir por não terem futuro em Portugal. É
precisamente pensar ao contrário. São necessários a Portugal porque são
mesmo a condição de futuro para Portugal. Ao contrário do que disse
Merkel (chanceler alemã), não temos licenciados a menos, temos é
empregos qualificados a menos para os licenciados que ainda temos a
menos e ainda temos de aumentar", insistiu.
A sessão, com a presença, entre outros, da eurodeputada do PS Maria
João Rodrigues, ministra da Qualificação e Emprego do primeiro Governo
dirigido pelo ex-secretário-geral do PS António Guterres, serviu ainda
para Costa reiterar a falta de um "grande programa público de
reabilitação urbana e uma política de habitação que assegure rendas
acessíveis".
Por seu turno, o líder da JS, João Torres, criticou a maioria
PSD/CDS-PP por ter "chumbado" a coadoção por casais do mesmo sexo, além
de ter ignorado outras "bandeiras" do movimento jovem socialista como a
"regulação da prostituição e a liberalização das drogas leves".
20:34 - 28 de Março de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
Annabelle, uma menina de quatro anos, saiu de casa, num
dia de chuva torrencial, vestiu a sua capa roxa e entrou num autocarro à
procura de um lanche.
Para além de estarmos a falar de uma criança muito pequena, o maior problema está nas horas: eram cerca de 3 horas da manhã.
Segundo o Daily Mail, as autoridades frisaram que a família da menina
não se apercebeu da sua saída da residência e que na casa não havia
nenhum sinal de negligência.
O motorista apercebeu-se da situação, parou o autocarro e acabou por chamar a polícia. copiado http://www.noticiasaominuto.com/
O grupo extremista
islâmico radical Boko Haram é suspeito da decapitação de 23 pessoas na
sexta-feira, véspera de eleições, em Buratai, no nordeste da Nigéria,
assim como de incendiar casas na localidade, adiantou um deputado
federal à AFP.
Mundo
Lusa
17:51 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
Os ataques terão acontecido ao final da tarde na região,
no dia em que milhões de nigerianos foram chamados a votar nas eleições
presidenciais e legislativas do país.
"Houve um ataque em Buratai na noite de sexta-feira por homens
armados suspeitos de serem insurgentes... Decapitaram 23 pessoas e
incendiaram casas", declarou Mohammed Adamu, que representa a região.
Uma enfermeira do hospital mais próximo, em Biu, declarou que 32
feridos que receberam assistência médica também relataram decapitações
durante o ataque.
Hoje, vários ataques perpetrados por grupos islamitas radicais contra
assembleias de voto no país fizeram já sete mortos, segundo números
avançados pela AFP.
Os extremistas armados dispararam contra os locais de votos e as filas de eleitores que aguardavam a sua vez de votar.
Algumas assembleias reabriram depois dos ataques, mas outras
permaneceram encerradas, segundo relatos de testemunhas no local, que
referiram que muitas pessoas fugiram, assustadas, não regressando.
Abubakar Shekau, o líder do grupo islamita Boko Haram, ameaçou no mês
passado que tentaria impedir o processo eleitoral, que considera "não
conforme ao Islão", num vídeo publicado na rede social Twitter.
"Essas eleições não vão acontecer, mesmo que nos matem. Mesmo que já
não estejamos vivos, Alá não o permitirá", declarou ele, na altura.
Em algumas localidades a comissão eleitoral do país suspendeu o
processo eleitoral, na expectativa de poder ser retomado no domingo,
devido a problemas técnicos com o novo sistema de acreditação de
eleitores, que não permitia a leitura dos novos cartões com dados
biométricos.
O próprio presidente do país, Goodluck Jonathan, candidato à
reeleição, não conseguiu esta manhã votar por dificuldades com o novo
sistema.
Cerca de 68,8 milhões de nigerianos são chamados às urnas para
elegerem um novo Presidente e um parlamento, num ambiente de tensão
devido ao risco de violência política e à ameaça de atentados islamitas.
Os candidatos à chefia do Estado são 14, entre os quais se encontra
pela primeira vez uma mulher, mas a disputa, que se prevê renhida,
envolve o cessante Goodluck Jonathan e o ex-general Muhammadu Buhari,
que dirigiu a Nigéria, à frente de uma junta militar, entre 1983 e 1985. copiado http://www.noticiasaominuto.com/
EUAAndy tirou foto por cada uma das 2600 milhas que caminhou
Andy adora caminhar, mas desta vez quis fazê-lo acompanhado por fotos. Assista ao vídeo que se tornou viral.
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DR
20:15 - 28 de Março de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
Andy Davidhazy é um amante de caminhadas e percorreu 4200
quilómetros nos Estados Unidos da América. Durante a sua última
aventura resolveu tirar uma selfie em todos os locais que passou e no
fim transformou-as num vídeo.
O desportista tirou uma selfie por cada uma das 2600 milhas, o que se traduz em milhares de fotos.
O vídeo de 4 minutos tornou-se viral e engloba fotos tiradas entre maio e outubro de 2013. copiado http://www.noticiasaominuto.com/
SegurançaTenha cuidado com o seu Android. Há um vírus que lhe rouba dados
Pordec é um vírus que está a atingir muitos utilizadores Android em diversas partes do mundo.
Tech
DR
18:13 - 28 de Março de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
O Android tem tido diversos problemas relacionados com a
segurança. Os novos vírus descobertos e os bugs do sistema têm feito com
que as informações e dados dos utilizadores tenham sido roubados por
diversas vezes.
De acordo com o pplware, o novo vírus Podec conseguiu mostrar a
sofisticação dos ciber criminosos já que conseguiu ultrapassar os
mecanismos Captcha, utilizados como ferramenta anti-spam, e roubar
dinheiro a partir de smartphones.
O objetivo do vírus é que haja uma subscrição de serviços de valor
acrescentado. Na Europa, maioritariamente na Rússia, este vírus tem
afetado muitos clientes do sistema Android mas está a crescer para a
América do Sul.
Para se afastarem deste vírus, os utilizadores devem ter atenção às aplicações obtidas fora das lojas oficiais.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
O Governo espanhol
tenciona celebrar um funeral de Estado em Barcelona, pelas vítimas da
queda do avião nos Alpes franceses, após a cerimónia fúnebre, a 17 de
abril, em Colónia, na Alemanha, informaram hoje fontes do executivo.
Mundo
Lusa
19:14 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
Segundo as mesmas fontes, citadas pela agência de
notícias espanhola Efe, o Governo pretende que o funeral em Espanha
ocorra uns dias depois da cerimónia na catedral de Colónia, onde, numa
missa e num ato de Estado, serão recordadas as vítimas.
A ideia é realizar funerais em Espanha e Alemanha em datas distintas
para facilitar a presença de representantes dos dois países nas duas
cerimónias.
A queda, na terça-feira, do avião Airbus A320 da companhia alemã
Germanwings causou a morte aos 150 ocupantes, incluindo o copiloto, que,
de acordo com as investigações, acionou deliberadamente o processo de
descida do aparelho, aproveitado a saída do piloto para ir,
provavelmente, à casa de banho.
A maioria das vítimas é de origem alemã e espanhola. Dos espanhóis, 53 residiam na região da Catalunha.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, prestou hoje homenagem,
em Málaga, às vítimas e enalteceu "a extraordinária" colaboração da
França com a Espanha, que, disse, nunca se esquecerá.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
O pai de Andreas
Lubitz, o copiloto do avião da Germanwings que embateu contra os Alpes
franceses com 150 pessoas a bordo, está "completamente destroçado",
disse hoje o presidente da câmara da localidade próxima onde caiu a
aeronave.
Mundo
Lusa
18:55 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
Bernard Bartolini, que preside à câmara da localidade que
fica próxima de Prads-Haute-Bléone, o sítio onde se despenhou o avião
da Germanwings, afirmou hoje à cadeia de televisão francesa "BFM TV" que
o pai de Andreas Lubitz "sente sobretudo a responsabilidade do drama" e
"passa por uma angústia extrema".
O conteúdo da caixa negra encontrada aponta que Andreas Lubitz foi o
responsável pelo embate do avião contra as montanhas, depois de
aproveitar a ausência do comandante do 'cockpit' da aeronave.
Bartolini referiu ainda na entrevista à televisão francesa que na
quinta-feira o pai do copiloto esteve numa cerimónia no povoado vizinho
de Le Vernet juntamente com os familiares da tripulação.
Algumas
Sindicato dos PilotosTragédia nos Alpes deve servir de reflexão
O Sindicato dos
Pilotos da Aviação Civil (SPAC) afirmou hoje que a tragédia recente com o
avião que se despenhou nos Alpes deve servir de reflexão às companhias
aéreas e autoridades competentes para a necessidade de respeitarem os
fatores humanos.
Mundo
Lusa
08:45 - 28 de Março de 2015 | Por Lusa
Em comunicado, o SPAC alerta para a necessidade das
companhias aéreas e autoridades competentes "respeitarem adequadamente
os fatores humanos, que são determinantes para a segurança de voo, e
observarem de forma credível os preceitos que regulam as boas relações
laborais".
O Sindicato destaca ainda que a "tensão crescente" a que as
tripulações têm sido sujeitas nos últimos anos devido a políticas de
pressão laboral impostas pelas empresas podem "tendencialmente, conduzir
a situações dramáticas, com impacto direto nas condições de segurança
de pessoas e bens".
Por isso, a direção do SPAC considera que "a existirem falhas neste
caso trágico, as responsabilidades devem ser, em primeiro lugar,
atribuídas às companhias aéreas e ao ineficaz dispositivo regulamentar".
O SPAC frisa ainda que a profissão de piloto é uma das mais
escrutinadas e periodicamente verificadas e defende que nenhum piloto
deve voar se não cumprir um exigente conjunto de requisitos técnicos,
físicos e psicológicos, independentemente de eventuais considerações
económico-financeiras das empresas.
A análise da gravação dos sons do 'cockpit' do avião da Germanwings
que se despenhou nos Alpes franceses na terça-feira concluiu que o
piloto se ausentou do 'cockpit', provavelmente para usar a casa de
banho, e foi impedido de voltar a entrar pelo copiloto, que bloqueou a
porta.
Nesse período, o copiloto acionou deliberadamente o processo de
descida do avião, ignorando as pancadas na porta, as tentativas de
comunicação da torre de controlo e os alarmes do próprio aparelho.
O avião acabou por embater numa montanha, matando todas os 144 passageiros e seis tripulantes a bordo.
pessoas, entre os familiares das vítimas, procuravam, segundo
Bartolini, "levar com eles pedaços de terra ou pedras para começarem a
fazer o luto".
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, afirma que Edinho
Silva, novo ministro da Secom, é "o homem certo no lugar certo"; PML
sugere ainda que ele se inspire no exemplo Franklin Martins, titular
entre 2007 e 2010; "Jornalista de profissão, mas político durante as 24
horas do dia, Franklin levou para o Planalto a noção de que a luta na
comunicação de uma sociedade não envolve questões técnicos sobre
jornalismo nem sobre jornalistas mas é, acima de tudo uma disputa
política. Nesse ambiente, jornais e revistas se mobilizam como
instituições políticas, que têm seus próprios projetos para defender,
fazendo a pauta, apuração e edição de informações conforme suas
conveniências"
A indicação de Edinho Silva para a SECOM pode ajudar o governo Dilma a resolver seus problemas graves na área de Comunicação.
Integrante da nova geração de
dirigentes petistas, formada quando o Partido dos Trabalhadores já havia
transformado o vigor das luta operárias em força política capaz de
disputar o poder de Estado na sétima maior economia do mundo, Edinho foi
prefeito de uma cidade média do interior de São Paulo, Araraquara, e
carrega as credenciais para um bom trabalho — tem história no PT e
compromisso com seu programa e seus militantes. É
capaz de manter um diálogo produtivo com correntes de várias tonalidade
ideológicas. Com boa formação acadêmica, tem uma trajetória ligada a
Democracia Socialista, uma das mais influentes no governo Dilma. Hoje
fora da DS, é próximo de Lula e ao mesmo tempo da presidente, o que pode
ser de extrema valia em momentos de luta interna e guerra de lealdades. Edinho assume o ministério depois de
ter sido tesoureiro da campanha presidencial de 2014. Teve as contas
aprovadas pelo voto unânime do Tribunal Superior Eleitoral, inclusive do
ministro-relator Gilmar Mendes, adversário aberto do PT nas cortes
superiores. Numa debate tenso, detalhado, não se apontou nenhuma
incoerência importante nas contas do partido — apenas objeções cuja
motivação política era mais do que óbvia. O saldo final foi tão bom que a
ausência de Edinho na primeira fornada de ministros chegou a causar
surpresa. Num partido que se mostra perplexo,
incapaz de sair das cordas, diante da brutal ofensiva disparada pelos
adversários após a quarta vitória consecutiva numa eleição presidencial,
feito jamais obtido por qualquer força política na história da
Republica, o novo ministro tem demonstrado uma visão clara dos problemas
a ser enfrentados. Numa carta recente, dirigida aos militantes do
partido, Edinho fez uma ponderação oportuna, de quem sabe o problema
principal: “Achávamos que a elite brasileira,
insuflada por uma retomada das mobilizações da direita no continente,
iria ficar assistindo nós nos sucedermos na presidência da República,
consolidando o nosso projeto? (…) Achávamos que aqueles que hoje nos
acusam, que também são os mesmos que armam trincheiras contra as
reformas estruturais, seriam benevolentes conosco? Repito, qual a
novidade?” A decisão de colocar um ministro que
é essencialmente um político — e não basicamente um jornalista — à
frente da comunicação pode ajudar o governo Dilma a enfrentar a áspera
disputa que, previsivelmente, irá marcar o país pelo próximos meses,
quem sabe até 2018. Basta abrir os jornais e assistir ao noticiário na
TV — na dúvida, consulte o Manchetômetro — para comprovar o engajamento
cada vez mais aberto, mais despudorado, dos principais meios de
comunicação na oposição governo. É uma postura que faria corar a
antiga executiva da Folha de S. Paulo Judith Brito, que em 2010, quando
era presidente da entidade dos grandes jornais do país, admitiu que os
principais veículos brasileiros tinham o dever de proteger uma oposição
que definia como “fraquinha.” Entre tantos nomes que passaram pela SECOM depois da posse de Lula, em 2003, cada um pode ter seu favorito. Ou mais de um. Sempre vou homenagear o primeiro,
Luiz Gushiken, obrigado a enfrentar uma pesada campanha difamatória como
preço por seu esforço para garantir uma comunicação independente da
pressão dos grandes veículos. Mas em minha opinião até hoje nenhum
titular do órgão demonstrou tanta compreensão do trabalho como Franklin
Martins, titular entre 2007 e 2010. Jornalista de profissão, mas
político durante as 24 horas do dia, Franklin levou para o Planalto a
noção de que a luta na comunicação de uma sociedade não envolve questões
técnicos sobre jornalismo nem sobre jornalistas mas é, acima de tudo
uma disputa política. Nesse ambiente, jornais e revistas se mobilizam
como instituições políticas, que têm seus próprios projetos para
defender, fazendo a pauta, apuração e edição de informações conforme
suas conveniências. É disso que Edinho está falando, quando ironiza, com acidez, aqueles que aguardam um tratamento benevolente dos adversários. Com modos tão educados que
observadores superficiais podem confundir com timidez, Edinho Silva
assume seu posto numa hora dificílima. Mas carrega credenciais que
prometem um bom combate — em termos educadíssimos, como é seu estilo. copiado http://www.brasil247.com/pt/247
As 250 mil demissões na construção civil são o sinal mais evidente de
que a Lava Jato pode quebrar o País – o que talvez seja o desejo secreto
de parte da oposição
Os dados sobre o mercado de trabalho divulgados
nesta semana foram devastadores. Ao mesmo tempo em que o desemprego
saltou de 5,3% para 5,9%, entre janeiro e fevereiro, a renda do
trabalhador registrou a primeira queda desde 2011. O epicentro dessa
crise é a construção, onde nada menos que 250 mil pessoas foram
demitidas nos últimos meses. Sem crédito, as empreiteiras já paralisaram
pelo menos trinta grandes obras de infraestrutura no País. E a
recuperação judicial parece ser o caminho inevitável de empresas que,
até ontem, exibiam solidez financeira e reconhecimento nacional e
internacional. As primeiras a pedir proteção contra credores foram a
Alumini e a Galvão Engenharia. Ao que tudo indica, a próxima será a OAS,
responsável, recentemente, pela construção do novo terminal
internacional do aeroporto de Guarulhos (SP).
A causa principal desse colapso da engenharia brasileira é uma só: a
Operação Lava Jato, que, recentemente, completou um ano. E não apenas
porque seis empresas, escolhidas entre um universo de mais de vinte
companhias que também fazem parte do mesmo suposto cartel, tiveram suas
lideranças encarceradas e, assim, perderam crédito e condições de
competitividade. O pano de fundo da crise é também a guerra política,
verbalizada com clareza pelo ex-governador paulista Alberto Goldman.
Segundo ele, uma das condições para um eventual impedimento de Dilma
Rousseff é a deterioração econômica. Portanto, quanto pior, melhor.
No Ministério Público, o primeiro a falar sobre o impacto econômico
da Lava Jato foi o procurador Deltan Dallagnol, em entrevista à
jornalista Miriam Leitão, da Globonews. Disse ele, com razão, que países
com maiores índices de corrupção crescem menos. Disse ainda, ao falar
das demissões, que talvez seja o momento de dar "um passo atrás, para
depois dar cinco passos à frente". O problema é que ninguém é capaz de
medir, neste momento, qual é a dimensão do "passo atrás". Até agora, o
cenário que se desenha para o pós-Lava Jato poderá ser até pior do que o
atual. Como apenas seis entre mais de vinte empresas foram punidas e,
além disso, só as que não e submeteram a delações estão sendo empurradas
para o precipício, o resultado final poderá ser um país com um setor de
construção ainda mais cartelizado.
Fora da construção, o impacto mais agudo vem sendo sentido na
indústria naval – o que já compromete a imagem externa do País. Na
semana passada, o governo japonês fez chegar ao ministro do
Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, uma reclamação sobre os três
estaleiros japoneses que se implantaram no País, subcontratados pela
empresa Sete Brasil. Os três fazem parte de consórcios que têm R$ 1,3
bilhão a receber, mas que não foram pagos em razão também da Lava Jato –
como o lendário Pedro Barusco também atuou na empresa, a Sete se tornou
radioativa.
Se houvesse no Brasil de hoje um mínimo de visão de futuro, as
lideranças responsáveis do País estariam buscando o diálogo, e não o
confronto. Chega a ser chocante o silêncio de lideranças empresariais,
em especial da CNI, que assistem impassíveis ao desmoronamento da
indústria naval. Cabe um registro positivo ao posicionamento dos líderes
da CUT e da Força Sindical, que já protestaram contra o impacto
negativo da Lava Jato no lombo dos trabalhadores. Quem resumiu tudo foi o
jornalista Fernando Gabeira. Ao 'sangrar' o governo Dilma, o Brasil
também sangra com Dilma. "Arrisca-se a morrer exangue", disse ele.
"O contágio chegou ao emprego e à renda"
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
“Você vai conseguir vencer essa! Força AVC!!”; “Estamos juntos AVC. Não
mata não por favor, só deixa ele vegetativo, cagando na cama.”; “Morre
que passa.”; “#SomosTodosAVC”; “O demônio tá vindo buscar!”; estas foram
algumas mensagens postadas após a notícia de que o ex-ministro José
Dirceu foi internado em Brasília; "Como será possível continuarmos
debatendo não apenas política, mas qualquer assunto nesses termos? É com
este tipo de debate sério que iremos melhorar o Brasil?", questiona
Lino Bocchini, de Carta Capital
28 de Março de 2015 às 07:31
Por Lino Bocchini, na Carta Capital No final da tarde desta sexta-feira
27 José Dirceu deu entrada em um hospital de Brasília com a suspeita de
estar com um princípio de AVC. Sem maiores detalhes sobre o estado de
saúde do ex-ministro, sites publicaram a notícia e a publicaram em suas
redes sociais.
Foi o suficiente para
uma enxurrada de comentários de ódio brotarem nas redes sociais pedindo
a morte de Dirceu, muitas delas com requintes de crueldade. Outros
pediram também a morte da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente
Lula. Abaixo reproduzo alguns comentários que conseguiram, o apoio de
mais de 500 pessoas (“likes”) em apenas duas horas de Facebook:
“Você vai conseguir vencer essa! Força AVC!!”
“Estamos juntos AVC. Não mata não por favor, só deixa ele vegetativo, cagando na cama.”
“Morre que passa.”
“#SomosTodosAVC”
“O demônio tá vindo buscar!”
“A Dilma leva vantagem pois como não tem cérebro nunca vai ter AVC!!!”
“Que morra e volte para buscar Dilma e Lula.”
“A chapa quente do inferno tá prontinha pra ele a para o molusco.”
São frases fortes, e
peço desculpas por reproduzi-las. Acredito, contudo, que neste caso a
reprodução é justificável, para ilustrar o tamanho da irracionalidade e
do ódio.
Curiosamente, muitos
dos perfis autores destas mensagens ou seus apoiadores são pessoas que
se dizem cristãs e têm imagens religiosas em meio a seus perfis. E ainda
defendem a paz, a família, um mundo melhor...
Muitos dos comentários inclusive evocam a religiosidade para pedir a morte de José Dirceu:
“Glória a Deus, minhas preces foram atingidas.”
“Deus é pai, aqui se faz, aqui se paga.”
"DEUS. Faça ele ser atendido no SUS
por um dos médicos cubanos que dará o diagnóstico de virose e ele será
enviado para casa e morrerá dentro de poucas horas. Amém!"
Não quero entrar no
mérito sobre a conduta de José Dirceu, o que ele fez ou deixou de fazer.
Não é disso que se trata esse artigo. Também não defendo a censura de
ninguém. Tampouco pretendo atacar a fé de quem quer que seja.
Este breve texto é
apenas um convite à reflexão. A que ponto chegamos? Quando perdemos
totalmente nossa humanidade a ponto de ser normal alguém falar
publicamente algo como “Não mata não, só deixa ele vegetativo, cagando
na cama” e receber o apoio de mais de mil pessoas em menos de uma hora?
Como será possível
continuarmos debatendo não apenas política, mas qualquer assunto nesses
termos? É com este tipo de debate sério que iremos melhorar o Brasil?
E, o pior de tudo, a
publicação deste artigo deverá gerar ainda mais mensagens de ódio,
comprovando que quem está doente não é o ex-ministro. É a sociedade.
copiado http://www.brasil247.com/pt/247
Oração.
Senhor meu Deus.
Dai discernimento aos homens de má vontade, tornem-vos
bondosos, generosos, misericordiosos e benevolentes.
Perdoa-os pelo mau que faz a qualquer pessoa com seus
desejos que não condiz com que ensinastes conforme os livros sagrados.
Com o título, "O problema com Dilma Rousseff", o artigo lista que a
petista enfrenta tantos problemas como qualquer outro líder mundial dos
dias atuais; a diferença, segundo o texto, está na aprovação da
presidente, que é pouco menos de 15%; ainda segundo a revista, Dilma
teria encontrado no vice-presidente dos EUA, Joe Biden, "um amigo" que
pode auxiliar na retomada do crescimento econômico e, consequentemente,
na melhoria dos índices de popularidade do seu governo
28 de Março de 2015 às 14:36
247 - A revista norte-americana
The New Yorker desta semana publicou um artigo sobre a presidente Dilma
Rousseff. Com o título, "O problema com Dilma Rousseff", o artigo lista
que a petista enfrenta tantos problemas como qualquer outro líder
mundial dos dias atuais. A diferença, segundo o texto, está na aprovação
da presidente, que é pouco menos de 15%. Ainda segundo a revista, Dilma
teria encontrado no vice-presidente dos EUA, Joe Biden, "um amigo" que
pode auxiliar na retomada do crescimento econômico e, consequentemente,
na melhoria dos índices de popularidade do seu governo.
Dilma aceitou o convite feito por Biden para visitar os EUA, muito
embora os detalhes da visita ainda não tenham sido acertados. A
presidente planejava viajarem 2013, mas a visita foi cancelada após
virem à tona uma série de acusações apontando que a Agência Nacional de
Segurança (NSA) dos EUA havia espionado as comunicações pessoais da
presidente do Brasil. "Não é provável que Dilma tenha perdoado os
Estados Unidos, mas ela precisa de uma tábua de salvação, e não há
muitas opções", diz o texto da The New Yorker.
O artigo lista, ainda, que Dilma enfrenta uma série de problemas como
os casos de desvios e corrupção na Petrobras, além do fato do PT ter
uma série de membros importantes envolvidos nas denúncias. A revista
também destaca que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi
beneficiado pelo bom desempenho da economia brasileira entre os anos de
2003 e 2011.
"Lula teve um índice de aprovação de mais de 80% quando se aposentou,
o que o fez, provavelmente, o chefe de Estado mais popular no mundo",
destaca o texto. Em seguida, a revista acrescenta que "Dilma foi eleita
em 2010 e reeleita em 2014, por margens modestas, e,especialmente desde
sua reeleição, as coisas não foram tão bem para o Brasil."
A análise da The New Yorker também traça um comparativo entre Lula e
Dilma, considerada uma workaholic. "Embora seja inconcebível que alguém
como Dilma Rousseff, que participou da resistência à ditadura como
militante e passou anos na prisão, possa ser eleita para um cargo nos
Estados Unidos, ela parece ser o tipo de pessoa que se quer no cargo:
ela é brilhante, forte, trabalhadora, detalhista, formada em economia,
e, pelo que sabemos até agora, pessoalmente honesta."
A revista diz que com a economia em queda e ameaça de desemprego em
alta, além da realização de uma série de protestos em todo o país, Dilma
– que em muitas ocasiões criticou durante os EUA – agora está revendo
suas posições. "Isso diz alguma coisa sobre o motivo dos Estados Unidos
estarem festejando a sua visita, preocupada com sua popularidade em
baixa". O texto também ressalta a dificuldade em montar uma base
política coesa com a existência de inúmeros partidos políticos, além de
um número excessivo de ministérios.
"Levaria pelo menos uma geração para o Brasil para sair desse
sistema, mesmo com muita boa vontade. Nesse meio tempo, como é o caso na
maioria dos lugares do mundo, as coisas podem muito bem ficar melhor
quando o poder está de volta nas mãos de alguém que opera a partir de
instinto e emoção, em detrimento de alguém que pensa, analisa, planeja e
dá ordens", diz o texto. copiado http://www.brasil247.com/pt/247
"Estão dizendo que fui escolhido para o cargo para direcionar as verbas
de publicidade. Só quem não me conhece pode achar que vou ocupar um
cargo público para manipular recursos. Só quem não me conhece pode achar
que vou ocupar cargo público para fazer algo que não seja de interesse
da sociedade", disse o novo ministro da Secretaria de Comunicação
Social, Edinho Silva; ele afirmou, no entanto, que é preciso melhorar o
diálogo com os veículos, "para que a informação chegue à sociedade"
28 de Março de 2015 às 06:38
247 -
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da presidência da
República, Edinho Silva, negou que sua escolha para o cargo signifique a
intenção de administrar politicamente os recursos ligados à publicidade
do governo federal e das empresas estatais. "Estão dizendo que fui escolhido
para o cargo para direcionar as verbas de publicidade. Só quem não me
conhece pode achar que vou ocupar um cargo público para manipular
recursos. Só quem não me conhece pode achar que vou ocupar cargo público
para fazer algo que não seja de interesse da sociedade", disse ele, em
entrevista às jornalistas Luiza Dame e Simone Iglesias (leia aqui). Edinho disse ainda que pretende aprofundar o diálogo com os meios de comunicação, para que a informação chegue à sociedade. "A
presidente Dilma foi direta. Pediu que eu estabeleça o diálogo com os
veículos (de comunicação). A prioridade é estabelecer o diálogo com os
veículos para que a informação chegue à sociedade. Este governo conduziu
o Brasil em momentos difíceis. Este governo tem credibilidade para
dizer que os ajustes são necessários para o Brasil voltar a crescer e
continuar gerando renda e emprego." Ele também minimizou o fato de ter sido tesoureiro da campanha presidencial de Dilma. "O
financiamento da campanha da presidente não tem problema algum. É
transparente e legal. Foi aprovado por unanimidade", disse ele. "O financiamento da campanha é algo que me credencia como homem público. Eu me orgulho." Em artigo para o 247, a colunista
Tereza Cruvinel afirmou que Edinho representa uma ponte entre o presente
e o futuro do PT, uma vez que goza tanto da confiança da presidente
Dilma Rousseff como do ex-presidente Lula, que é potencial candidato em
2018 (leia aqui). copiado http://www.brasil247.com/pt/247
ADEN - Saudi Arabia's navy evacuated dozens of diplomats from
Yemen and the United Nations pulled out international staff on Saturday
after a third night of Saudi-led air strikes trying to stem advances by
Iranian-allied Houthi fighters. | Video
ADEN | By Sami Aboudi and Mohammed Mukhashaf
(Reuters) - Saudi Arabia's navy evacuated dozens of diplomats from Yemen
and the United Nations pulled out international staff on Saturday after a
third night of Saudi-led air strikes trying to stem advances by
Iranian-allied Houthi fighters. Residents reported heavy
clashes between the Houthis and mainly Sunni tribal fighters in the
south of the country, while the Saudi-led air campaign sought to stall a
fresh offensive by the Shi'ite Muslim group on Aden from the east.
Riyadh's
intervention, a surprise move from a conservative monarchy better known
for flexing its muscle in oil markets than through military might, is
planned to last a month but could extend for five or six, a Gulf
diplomatic source said.
He said
satellite imagery had shown that the Houthis had repositioned long-range
Scud missiles in the north, close to the Saudi border and aimed at
Saudi territory. A Yemeni official said Iran was providing parts for the missiles.
Dozens of diplomats were shipped out of Aden to the Red Sea
port of Jeddah, Saudi television said, escaping the city where President
Abd-Rabbu Mansour Hadi had taken refuge until Thursday, when he left
for Egypt to shore up Arab support for his crumbling authority.
The
director general of Yemen's Health Ministry, al-Khadher Laswar, said
more than 62 people had been killed and 452 wounded in the city since
Wednesday. Explosions at Aden's largest ammunition depot on Saturday
wounded nine people, he said.
In
the capital Sanaa, which has been under Houthi control since September,
more than 100 U.N. staff were evacuated, a United Nations source said.
Airport staff said dozens of other foreigners working for international
oil companies and NGOs also flew out to Ethiopia and Djibouti.
Houthi
fighters seeking to overthrow the Western- and Saudi-backed Hadi have
continued to make gains since the Saudi-led coalition launched air
strikes against them on Thursday.
On Friday, the Houthis and allied army units gained their first
foothold on Yemen's Arabian Sea coast by seizing Shaqra, 100 km (60
miles) east of Aden, allowing them to open a new front to march on the
south's main city.
"IRAN'S PUPPET"
Residents
said a Houthi convoy of armored vehicles, tanks and military trucks
heading along the coastal road to Aden from Shaqra was attacked by
warplanes before dawn on Saturday, and a number of vehicles were hit.
Local
residents said the convoy had been stopped, but the Houthis were
sending reinforcements to Shaqra and the advance along the main
al-Mukalla-Aden road was expected to resume.
At
an Arab summit in the Egyptian resort of Sharm el-Sheikh, Hadi urged
Yemen's army to protect state institutions and obey the orders of
Yemen's "legitimate leadership".
He also underlined the regional dimensions of the conflict, calling the Houthis "Iran's puppet".
Saudi Arabia's intervention is the latest front in its widening contest with Iran for power in the region. Their proxy struggle is also playing out in Syria, where Tehran backs Bashar al-Assad's government against mainly Sunni rebels, and Iraq, where Iranian-backed Shi'ite militias are playing a major role.
Saudi Arabia's King Salman told the summit the operation would continue until Yemen
achieved peace and security, while Kuwait's emir, Sheikh Sabah al-Ahmad
al-Sabah, said the Houthi advances "pose a threat to our security".
After the summit, Hadi flew with King Salman to Riyadh, rather than trying to return to Aden.
Iran
has denied giving the Houthis military support, but Alaeddin Boroujerdi,
head of the Iranian parliament's national security and foreign policy
committee, added to the sense of confrontation, saying: "Saudi Arabia is too small to be able to threaten Iran."
"We utterly condemn Saudi Arabia's attack on Yemen and it will end in failure," he was quoted as saying by the semi-official Tasnim news agency.
A
Gulf diplomatic source, speaking on condition of anonymity, said the
Arab alliance initially planned a month-long campaign, but it could last
up to six months.
He said Iran was
likely to retaliate indirectly, by encouraging pro-Iranian Shi'ite
activists to carry out armed attacks in Bahrain, Lebanon and eastern Saudi Arabia.
SCUD MISSILES
The
source said Yemen's military had about 300 Scuds, the bulk of them
believed to be in the hands of the Houthis and allied military units
loyal to former president Ali Abdullah Saleh, and that the campaign so
far had destroyed 21 of them.
A
Yemeni official in Sharm el-Sheikh said Yemeni authorities had received
information that Iranian experts had brought in parts for long-range
missiles held at a base south of Sanaa. He said the air strikes had
targeted these missiles, some of which had been pointing towards Aden or
neighboring countries.
Yemen, by
far the poorest country on the Arabian peninsula, has struggled to
regain stability since mass protests in 2011 that eventually unseated
Saleh after 33 years in power.
Hadi
led a U.N.- and Gulf-backed national dialogue that was discussing a new
constitution when the Houthis took the capital and pushed him aside.
The Gulf official said the aim of the Saudi-led intervention was to
restore that process, and that the Houthis could have a role in it.
Saudi-led
forces launched the air strikes on Thursday as Houthi forces appeared
poised to take Aden. The strikes bolstered local militias defending the
city but have not blunted the offensive completely.
In
a week of intense fighting, the Houthis have taken the Red Sea port of
al-Mukha to Aden's northwest, and the city's northern outskirts.
Their
entry into Shaqra means they control most land routes to Aden and can
block tribal fighters trying to come in to reinforce Hadi's troops.
The
medical relief organization Medecins Sans Frontieres said doctors at
its hospital in Aden, who had received at least 250 wounded people in
the last week, were struggling to cope.
"On
Thursday alone, we received 87 injured. It was tragic," said Hani
Isleem, a manager at the hospital. "We were working in difficult
conditions and all the time ducking our heads so that we were not hit by
the shooting we were constantly hearing outside."
(Additional reporting by Omar Fahmy in Cairo, Yara Bayoumy in Sharm el-Sheikh, Amena Bakr in Doha and Sam Wilkin in Dubai; Writing by Dominic Evans; Editing by Kevin Liffey) copy http://www.reuters.com/