Avião Royal College de psiquiatria alerta contra julgamentos precipitados
O Royal College
britânico de psiquiatria alertou hoje contra julgamentos precipitados
sobre uma eventual história de depressão do copiloto que alegadamente
provocou intencionalmente o acidente do avião da Germanwings nos Alpes
franceses.
Mundo
Lusa
"A dar-se o caso de um piloto ter uma história de
depressão, devemos ter presente que vários milhões de pessoas neste país
também têm", afirmou em comunicado Simon Wessely, presidente do Royal
College of Psychiatrists, a principal organização profissional de
psiquiatras do Reino Unido.
"A maior barreira a que as pessoas recebam ajuda é o estigma e o medo da revelação (da doença). Neste país temos visto uma redução do estigma, um aumento da disposição para falar abertamente sobre depressão e, o mais importante, para procurar ajuda", afirmou, citado pela BBC e pelo jornal The Guardian.
"A depressão é habitualmente tratável", mas "decisões precipitadas podem tornar mais difícil, e não menos, que as pessoas com depressão recebam tratamento adequado".
"Isto não vai ajudar os pacientes, as famílias ou o público", disse.
O tabloide alemão Bild noticiou na quinta-feira que Lubitz procurou em 2008 ajuda psiquiátrica para um "surto de depressão agudo" e que continuava a receber tratamento médico.
Hoje, a procuradoria de Düsseldorf (oeste da Alemanha) anunciou a descoberta, nas buscas às residências do copiloto, de um atestado médico de baixa por doença abrangendo o dia do acidente.
A procuradoria indicou que Andreas Lubitz tinha também em casa "documentos médicos que sugerem uma doença preexistente e tratamento médico adequado", mas não precisou a natureza da doença.
O Airbus A320 da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha), despenhou-se na terça-feira nos Alpes franceses, matando todos os 144 passageiros e seis tripulantes.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
"A maior barreira a que as pessoas recebam ajuda é o estigma e o medo da revelação (da doença). Neste país temos visto uma redução do estigma, um aumento da disposição para falar abertamente sobre depressão e, o mais importante, para procurar ajuda", afirmou, citado pela BBC e pelo jornal The Guardian.
"A depressão é habitualmente tratável", mas "decisões precipitadas podem tornar mais difícil, e não menos, que as pessoas com depressão recebam tratamento adequado".
"Isto não vai ajudar os pacientes, as famílias ou o público", disse.
O tabloide alemão Bild noticiou na quinta-feira que Lubitz procurou em 2008 ajuda psiquiátrica para um "surto de depressão agudo" e que continuava a receber tratamento médico.
Hoje, a procuradoria de Düsseldorf (oeste da Alemanha) anunciou a descoberta, nas buscas às residências do copiloto, de um atestado médico de baixa por doença abrangendo o dia do acidente.
A procuradoria indicou que Andreas Lubitz tinha também em casa "documentos médicos que sugerem uma doença preexistente e tratamento médico adequado", mas não precisou a natureza da doença.
O Airbus A320 da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha), despenhou-se na terça-feira nos Alpes franceses, matando todos os 144 passageiros e seis tripulantes.
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