15:52 - 25 de Março de 2015
O Presidente
francês, a chanceler alemã e o primeiro-ministro espanhol prestaram hoje
homenagem às vítimas do acidente inexplicado do Airbus A320 da
Germanwings, nos Alpes franceses.
Mundo
Lusa
François Hollande, Angela Merkel e Mariano Rajoy falaram
com médicos, bombeiros e militares das equipas de busca dos corpos das
150 vítimas do acidente.
A análise da "caixa negra" recuperada dos escombros do aparelho da Germanwings, que se despenhou na terça-feira no sul dos Alpes franceses, poderá apresentar os primeiros elementos, já esta tarde, quando os familiares das vítimas são esperados no local da catástrofe.
O acidente "é ainda inexplicável (...) Tecnicamente, o avião era irrepreensível e os dois pilotos tinham experiência", declarou o presidente do grupo aéreo Lufthansa, Carsten Spohr.
A "caixa negra" recuperada, o 'cockpit voice recorder' (CVR), que regista todos os sons na cabine de comando, estava "muito, muito danificada", afirmou o procurador de Marselha encarregado do dossier, Brice Robin.
"Esperamos os primeiros resultados ao fim da tarde de hoje, mas (...) poderá demorar alguns dias até ter os todos os resultados", declarou.
Por enquanto, "nenhuma hipótese foi descartada", à exceção da explosão em voo, reafirmou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls. "A hipótese terrorista não é privilegiada", acrescentou o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.
A operação de recuperação dos corpos foi retomada esta manhã na ravina onde o avião da filial 'low-cost' da Lufthansa, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), se despenhou.
"Duzentos investigadores vão estar na zona, assim que a segurança estiver garantida pela guarda de montanha", indicou Robin. Doze investigadores já começaram a identificar os corpos, mas este processo "vai demorar dias e talvez até semanas", acrescentou.
A alguns quilómetros do local do acidente, na aldeia de Seyne-les-Alpes, um importante dispositivo de acolhimento e de apoio psicológico foi montado para receber familiares das vítimas, que começaram a chegar à região.
De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, além das 72 vítimas de nacionalidade alemã e 49 espanhóis, "está confirmado que seguiam a bordo cidadãos da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Holanda, Israel, Japão, Marrocos, México e Reino Unido".
As autoridades do Cazaquistão disseram que se encontravam a bordo três cidadãos cazaques. François Hollande tinha referido na terça-feira a possibilidade de existirem vítimas turcas e Manuel Valls referiu hoje uma vítima norte-americana.
A segunda "caixa negra", a que regista os dados técnicos do voo, continua a ser procurada, especialmente por militares franceses especializados em terrenos montanhosos.
A tripulação não emitiu qualquer sinal de socorro durante a queda do aparelho, que durou oito minutos, de acordo com a Germanwings. O piloto tinha "mais de dez anos" de experiência e "mais de seis mil horas de voo", indicou a companhia. O avião, com 25 anos, foi alvo de uma grande revisão em 2013.
Espanha decretou três dias de luto, e o rei Felipe VI anulou uma visita de Estado que tinha iniciado a França.
A análise da "caixa negra" recuperada dos escombros do aparelho da Germanwings, que se despenhou na terça-feira no sul dos Alpes franceses, poderá apresentar os primeiros elementos, já esta tarde, quando os familiares das vítimas são esperados no local da catástrofe.
O acidente "é ainda inexplicável (...) Tecnicamente, o avião era irrepreensível e os dois pilotos tinham experiência", declarou o presidente do grupo aéreo Lufthansa, Carsten Spohr.
A "caixa negra" recuperada, o 'cockpit voice recorder' (CVR), que regista todos os sons na cabine de comando, estava "muito, muito danificada", afirmou o procurador de Marselha encarregado do dossier, Brice Robin.
"Esperamos os primeiros resultados ao fim da tarde de hoje, mas (...) poderá demorar alguns dias até ter os todos os resultados", declarou.
Por enquanto, "nenhuma hipótese foi descartada", à exceção da explosão em voo, reafirmou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls. "A hipótese terrorista não é privilegiada", acrescentou o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.
A operação de recuperação dos corpos foi retomada esta manhã na ravina onde o avião da filial 'low-cost' da Lufthansa, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), se despenhou.
"Duzentos investigadores vão estar na zona, assim que a segurança estiver garantida pela guarda de montanha", indicou Robin. Doze investigadores já começaram a identificar os corpos, mas este processo "vai demorar dias e talvez até semanas", acrescentou.
A alguns quilómetros do local do acidente, na aldeia de Seyne-les-Alpes, um importante dispositivo de acolhimento e de apoio psicológico foi montado para receber familiares das vítimas, que começaram a chegar à região.
De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, além das 72 vítimas de nacionalidade alemã e 49 espanhóis, "está confirmado que seguiam a bordo cidadãos da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Holanda, Israel, Japão, Marrocos, México e Reino Unido".
As autoridades do Cazaquistão disseram que se encontravam a bordo três cidadãos cazaques. François Hollande tinha referido na terça-feira a possibilidade de existirem vítimas turcas e Manuel Valls referiu hoje uma vítima norte-americana.
A segunda "caixa negra", a que regista os dados técnicos do voo, continua a ser procurada, especialmente por militares franceses especializados em terrenos montanhosos.
A tripulação não emitiu qualquer sinal de socorro durante a queda do aparelho, que durou oito minutos, de acordo com a Germanwings. O piloto tinha "mais de dez anos" de experiência e "mais de seis mil horas de voo", indicou a companhia. O avião, com 25 anos, foi alvo de uma grande revisão em 2013.
Espanha decretou três dias de luto, e o rei Felipe VI anulou uma visita de Estado que tinha iniciado a França.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
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