20:00 - 27 de Março de 2015
A União Europeia
está preocupada com os riscos de propagação de uma bactéria que mata as
oliveiras, perante um surto no Sul de Itália, mas os Estados-membros não
se entendem sobre as medidas de emergência a adotar.
Mundo
Lusa
20:00 - 27 de Março de 2015 | Por Lusa
O comité fitossanitário reuniu-se quinta-feira e hoje em
Bruxelas, a pedido de Portugal, Espanha e França, para analisar o surto
no Sul de Itália da bactéria xylella fastidiosa, onde já atinge 10% das
oliveiras, e que ameaça propagar-se ao Sul da Europa, inclusivamente a
Portugal.
Apesar da preocupação dos países, não foram tomadas mais medidas emergência devido às posições diferentes dos Estados-membros, com França e Espanha com orientações mais duras uma vez que temem que a bactéria ameace também as suas vinhas.
Segundo os peritos, a solução poderá passar por sacrificar olivas para evitar a expansão do surto. A bactéria xylella fastidiosa propaga-se através dos insetos que a transportam de árvore em árvore e tem no verão o período de maior disseminação.
Para já foi pedido que os Estados-membros façam uma avaliação do Estado das suas árvores e solicitado à Agência Europeia de Saúde Alimentar que estude as medidas já adotadas contra a epidemia com vista a reforçá-las.
Questionado sobre a posição de Portugal, o Ministério da Agricultura disse à Lusa que desde que esta bactéria foi detetada pela primeira vez no território da União Europeia, em outubro de 2013 na região italiana de Pouilles, que o Governo tem "vindo a solicitar à Comissão Europeia a intensificação e o alargamento das medidas de emergência que estão a ser aplicadas pelos serviços italianos".
Na reunião de hoje, acrescentou fonte oficial, Portugal defendeu o "rápido estabelecimento de medidas adicionais" para combater o surto, caso do "alargamento da atual restrição do movimento de plantas destinadas a plantação, nomeadamente de citrinos e de videira e que tenham origem nas áreas italianas afectadas", assim como a "implementação de medidas locais mais rigorosas no controlo da dispersão da doença e dos insectos vectores".
O ministério da Agricultura não indicou, contudo, que posição Portugal terá na nova reunião do comité fitossanitário que está prevista para abril e em que poderá ser realizada uma votação dos Estados-membros por maioria qualificada, o que impedirá Itália de bloquear decisões.
Além das oliveiras, a xylella fastidiosa também ataca vinhas e citrinos e para já ainda não foi encontrado tratamento.
Os principais países produtores de azeite da União Europeia são Espanha e Itália. França, Portugal e Grécia importantes olivicultores.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Apesar da preocupação dos países, não foram tomadas mais medidas emergência devido às posições diferentes dos Estados-membros, com França e Espanha com orientações mais duras uma vez que temem que a bactéria ameace também as suas vinhas.
Segundo os peritos, a solução poderá passar por sacrificar olivas para evitar a expansão do surto. A bactéria xylella fastidiosa propaga-se através dos insetos que a transportam de árvore em árvore e tem no verão o período de maior disseminação.
Para já foi pedido que os Estados-membros façam uma avaliação do Estado das suas árvores e solicitado à Agência Europeia de Saúde Alimentar que estude as medidas já adotadas contra a epidemia com vista a reforçá-las.
Questionado sobre a posição de Portugal, o Ministério da Agricultura disse à Lusa que desde que esta bactéria foi detetada pela primeira vez no território da União Europeia, em outubro de 2013 na região italiana de Pouilles, que o Governo tem "vindo a solicitar à Comissão Europeia a intensificação e o alargamento das medidas de emergência que estão a ser aplicadas pelos serviços italianos".
Na reunião de hoje, acrescentou fonte oficial, Portugal defendeu o "rápido estabelecimento de medidas adicionais" para combater o surto, caso do "alargamento da atual restrição do movimento de plantas destinadas a plantação, nomeadamente de citrinos e de videira e que tenham origem nas áreas italianas afectadas", assim como a "implementação de medidas locais mais rigorosas no controlo da dispersão da doença e dos insectos vectores".
O ministério da Agricultura não indicou, contudo, que posição Portugal terá na nova reunião do comité fitossanitário que está prevista para abril e em que poderá ser realizada uma votação dos Estados-membros por maioria qualificada, o que impedirá Itália de bloquear decisões.
Além das oliveiras, a xylella fastidiosa também ataca vinhas e citrinos e para já ainda não foi encontrado tratamento.
Os principais países produtores de azeite da União Europeia são Espanha e Itália. França, Portugal e Grécia importantes olivicultores.
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