EUA é tábua de salvação para Dilma, diz The New Yorker

EUA é tábua de salvação para Dilma, diz The New Yorker

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Com o título, "O problema com Dilma Rousseff", o artigo lista que a petista enfrenta tantos problemas como qualquer outro líder mundial dos dias atuais; a diferença, segundo o texto, está na aprovação da presidente, que é pouco menos de 15%; ainda segundo a revista, Dilma teria encontrado no vice-presidente dos EUA, Joe Biden, "um amigo" que pode auxiliar na retomada do crescimento econômico e, consequentemente, na melhoria dos índices de popularidade do seu governo
28 de Março de 2015 às 14:36

247 - A revista norte-americana The New Yorker desta semana publicou um artigo sobre a presidente Dilma Rousseff. Com o título, "O problema com Dilma Rousseff", o artigo lista que a petista enfrenta tantos problemas como qualquer outro líder mundial dos dias atuais. A diferença, segundo o texto, está na aprovação da presidente, que é pouco menos de 15%. Ainda segundo a revista, Dilma teria encontrado no vice-presidente dos EUA, Joe Biden, "um amigo" que pode auxiliar na retomada do crescimento econômico e, consequentemente, na melhoria dos índices de popularidade do seu governo.
Dilma aceitou o convite feito por Biden para visitar os EUA, muito embora os detalhes da visita ainda não tenham sido acertados. A presidente planejava viajarem 2013, mas a visita foi cancelada após virem à tona uma série de acusações apontando que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA havia espionado as comunicações pessoais da presidente do Brasil. "Não é provável que Dilma tenha perdoado os Estados Unidos, mas ela precisa de uma tábua de salvação, e não há muitas opções", diz o texto da The New Yorker.
O artigo lista, ainda, que Dilma enfrenta uma série de problemas como os casos de desvios e corrupção na Petrobras, além do fato do PT ter uma série de membros importantes envolvidos nas denúncias. A revista também destaca que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi beneficiado pelo bom desempenho da economia brasileira entre os anos de 2003 e 2011.
"Lula teve um índice de aprovação de mais de 80% quando se aposentou, o que o fez, provavelmente, o chefe de Estado mais popular no mundo", destaca o texto. Em seguida, a revista acrescenta que "Dilma foi eleita em 2010 e reeleita em 2014, por margens modestas, e,especialmente desde sua reeleição, as coisas não foram tão bem para o Brasil."
A análise da The New Yorker também traça um comparativo entre Lula e Dilma, considerada uma workaholic. "Embora seja inconcebível que alguém como Dilma Rousseff, que participou da resistência à ditadura como militante e passou anos na prisão, possa ser eleita para um cargo nos Estados Unidos, ela parece ser o tipo de pessoa que se quer no cargo: ela é brilhante, forte, trabalhadora, detalhista, formada em economia, e, pelo que sabemos até agora, pessoalmente honesta."
A revista diz que com a economia em queda e ameaça de desemprego em alta, além da realização de uma série de protestos em todo o país, Dilma – que em muitas ocasiões criticou durante os EUA – agora está revendo suas posições. "Isso diz alguma coisa sobre o motivo dos Estados Unidos estarem festejando a sua visita, preocupada com sua popularidade em baixa". O texto também ressalta a dificuldade em montar uma base política coesa com a existência de inúmeros partidos políticos, além de um número excessivo de ministérios.
"Levaria pelo menos uma geração para o Brasil para sair desse sistema, mesmo com muita boa vontade. Nesse meio tempo, como é o caso na maioria dos lugares do mundo, as coisas podem muito bem ficar melhor quando o poder está de volta nas mãos de alguém que opera a partir de instinto e emoção, em detrimento de alguém que pensa, analisa, planeja e dá ordens", diz o texto.
 copiado  http://www.brasil247.com/pt/247

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