Bolsonaro é quem vai definir possibilidade de votar Previdência este ano, diz Onyx
BRASÍLIA (Reuters) - O futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai definir sobre a possibilidade de votação de uma reforma da Previdência ainda este ano.
“É o presidente que vai decidir”, disse ele, em rápida entrevista após participar de um evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília.
Onyx não respondeu sobre a formação do superministério de infraestutura. Disse apenas que começa a partir desta quarta-feira às 16h a “estruturação da transição”.
O deputado se reúne nesta tarde com o atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
“Até que tudo esteja constituído é um período de poucas palavras e muito trabalho para que a gente possa depois apresentar muitas ações para mudar o Brasil”, disse Onyx.
“Daqui até a próxima terça vamos falar muito pouco porque temos muito trabalho pela frente”, acrescentou.
Bolsonaro deve viajar a Brasília na próxima terça-feira, quando é esperado que se reúna com o presidente Michel Temer.
Reportagem de Ricardo Brito
Ainda não está decidida fusão de Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, diz Nabhan Garcia
(Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro ainda não decidiu se vai juntar os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, disse seu aliado Luiz Antônio Nabhan Garcia nesta quarta-feira, um dia após o futuro chefe da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmar que as pastas seriam unificadas.
“Existe a possibilidade de seguirem separados e existe a possibilidade de seguirem com uma fusão. Não tem nada decidido ainda, pelo menos foi o que o presidente me disse”, declarou Nabhan Garcia a jornalistas no Rio de Janeiro, após se reunir com Bolsonaro.
Nabhan Garcia é líder da União Democrática Ruralista (UDR), entidade que se notabiliza pela defesa da propriedade rural e combate a movimentos de sem-terra, como o MST.
Na terça-feira, Onyx anunciou que as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente seriam unificadas sob um único ministério, depois de Bolsonaro ter afirmado que estaria aberto à sugestão de setores do agronegócio que defendiam a manutenção da separação das duas pastas.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, posicionou-se de maneira frontalmente contrária à proposta de fusão das pastas, afirmando que a decisão “trará prejuízos incalculáveis ao agronegócio brasileiro”.
O atual ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, também criticou a medida. Em nota, disse que o superministério teria “dificuldades operacionais” que poderiam prejudicar as duas agendas e resultar em retaliação comercial por parte de países importadores de produtos agropecuários.
Por Tatiana Ramil, em São Paulo
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