Bolsonaro insinua que Rui Costa o expõe à insegurança na Bahia
Jair Bolsonaro, agora há pouco, no Twitter, acusou o governo da Bahia de ter retirado a Polícia Militar da segurança do ato de inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista.
Nem é preciso falar que isso é mentiroso.
O muro da vergonha
Para quem achou exagero, aí está a imagem de como amanheceu hoje o Aeroporto de Vitória da Conquista, do qual se adonou Jair Bolsonaro não teu um tostão sequer para ser feito, pois os recursos federais investidos ali foram transferidos para a obra nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer.
Tapumes em toda a volta da estação de passageiros, onde será feita a cerimônia.
O prefeito Herzem Gusmão (MDB) mandou arrancar os outdoors do governo do Estado comemorando a inauguração.
Mas o clima é de inteira liberdade.
Dentro do “cercadinho”, claro.
Todo o controle interno do ato, numa área cercada por tapumes, corre por conta da Abin e da Polícia Federal, como é natural em cerimônias com a presença do Presidente da República.
Na área interna, o controle é sempre da Presidência e as pessoas são identificadas por adesivos (convidados) e/ou pequenos broches (autoridades).
Nunca vi, nem nos piores relacionamentos de governos estaduais com a Presidência, algum oficial da PM negar cooperação solicitada por autoridades federais, mas também nunca os vi no comando da área de segurança nestes eventos.
É evidente que o governo federal quer, previamente, prevenir-se com vitimização diante de qualquer manifestação contrária na área externa.
Rui Costa, o governador baiano, de bobo não tem nada. Haverá policiamento externo e não será pouco, até para evitar provocações.
Já se está perfeitamente ciente de que o mais alto posto do país é ocupado por um lunático, capaz de tudo para sustentar o clima de confronto e, com ele, ir dobrando a vontade de qualquer um que não seja de seu séquito.
Todo cuidado é pouco, porém, com as provocações. Esta gente não tem limite algum em sua ânsia de criar inimigos.
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