EUA descarta interferir no dólar
AFP / Mandel NGANPrincipal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow
A Casa Branca disse nesta sexta-feira que o governo dos Estados Unidos não vai interferir para deixar o dólar mais fraco, apesar das preocupações persistentes sobre as ações de outros países para influenciar em suas moedas.
O próprio presidente Donald Trump disse que a força do dólar se tornou uma desvantagem para a competitividade dos Estados Unidos.
"O dólar está muito forte", disse Trump a jornalistas. "O dólar é uma coisa linda, de certa forma, mas é mais difícil concorrer", acrescentou.
Trump se reuniu com sua equipe econômica na semana passada e, "como uma questão de política, descartamos a intervenção monetária", disse nesta sexta Larry Kudlow, chefe do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca.
Boris Johnson considera Brexit uma 'enorme oportunidade econômica'
POOL/AFP / Ben STANSALLPrimeiro-ministro britânico Boris Johnson em Stretford, Manchester, em 27 de julho de 2019
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou neste sábado (27) que o Brexit é uma "enorme oportunidade econômica", mas que tinha sido tratado como "uma adversidade climática iminente" por sua antecessora, Theresa May.
"Sair da União Europeia é uma enorme oportunidade econômica para fazer coisas que não nos permitiram fazer durante décadas", declarou Johnson.
Em um discurso em Manchester (noroeste), onde prometeu novos investimentos nas regiões que votaram a favor do Brexit, Johnson garantiu que intensificará as negociações sobre acordos comerciais pós-Brexit e implementará portos francos para impulsionar a economia.
"Quando as pessoas votaram para sair da União Europeia, não estavam votando apenas contra Bruxelas, mas também contra Londres", afirmou.
Johnson também prometeu dar mais poder às comunidades locais e reforçar infraestruturas de telecomunicações e de transporte, durante um discurso centrado em assuntos nacionais.
"Recuperar o controle não se aplica apenas a Westminster recuperar sua soberania da UE, significa que nossos povoados, condados e cidades tornem-se mais autônomos", acrescentou.
Questionado sobre as negociações do Brexit, Johnson afirmou estar disposto a se comprometer com os sócios da UE, mas apenas caso a salvaguarda irlandesa seja retirada do atual acordo, fechado por May.
A salvaguarda é um artigo destinado a evitar o restabelecimento de uma fronteira física entre a província britânica da Irlanda do Norte e sua vizinha República da Irlanda após o Brexit.
"O enfoque do governo do Reino Unido não é deixar de se comprometer, nem ser distante, nem esperar que venham a nós. Vamos tentar resolver este problema", declarou.
"Não podemos fazer isso enquanto permanecer essa salvaguarda antidemocrática, essa salvaguarda que busca dividir nosso país, dividir o Reino Unido. Precisamos tirá-la, e aí poderemos avançar", concluiu.
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