Atualizado: 26/4/2012 18:10
Colocado sob suspeita pelas
investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, o governador
de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pediu nesta quinta ao Ministério
Público que seja aberto um inquérito contra ele. O advogado de Perillo,
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente está
sendo alvo de vazamentos direcionados de escutas telefônicas feitas com
autorização judicial. E pediu que a investigação seja fiscalizada pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde governadores de Estado são
julgados.
'Lamentavelmente, para a imprensa são sempre vazados
resumos distorcidos de diálogos, sem que o contexto das conversas seja
explicitado para os nobres jornalistas. A imprensa e todo País ficam na
dependência da figura do tira hermeneuta, aquele policial que se dá o
direito de fazer interpretações dos grampos conforme seu bel-prazer',
afirmou no pedido protocolado nesta quinta na Procuradoria-Geral da
República.
'Em meio a essa avalanche de escândalos e a essa triste
tentativa de se instrumentalizar o Estado a serviço de interesses
escusos, de vazamentos criminoso de informações e dessa manipulação
grotesca de informações, o requerente se posta serenamente e
humildemente na condição de investigado, disposto a esclarecer tudo que
esteja a seu alcance e, assim, afastar toda e qualquer suspeita que
paire sobre si', disse o advogado de Perillo.
Na análise que fez
do inquérito até agora, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
disse não ter encontrado indícios suficientes para abrir uma
investigação específica contra o governador de Goiás. Por intermédio de
sua assessoria, o procurador afirmou que não precisa de provocação da
defesa do governador para decidir se investigará ou não o suposto
envolvimento de Perillo.
Gravações telefônicas realizadas pela PF
no dia 10 de junho de 2011 flagraram o contador do bicheiro Carlinhos
Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, informando ao chefe que estava
enviando, por intermédio de assessores, uma caixa de computador 'com
aquele negócio' para ser entregue no Palácio das Esmeraldas, sede do
Executivo local.
O 'negócio' mencionado na conversa seria
dinheiro, conforme relatório da PF intitulado 'Entrega de dinheiro no
Palácio do Governo de Goiás'. No texto, os investigadores afirmam ser
preciso cruzar as informações coletadas com os dados da movimentação
financeira da quadrilha.
COPIADO http://estadao.br.msn.com/
'Lamentavelmente, para a imprensa são sempre vazados resumos distorcidos de diálogos, sem que o contexto das conversas seja explicitado para os nobres jornalistas. A imprensa e todo País ficam na dependência da figura do tira hermeneuta, aquele policial que se dá o direito de fazer interpretações dos grampos conforme seu bel-prazer', afirmou no pedido protocolado nesta quinta na Procuradoria-Geral da República.
'Em meio a essa avalanche de escândalos e a essa triste tentativa de se instrumentalizar o Estado a serviço de interesses escusos, de vazamentos criminoso de informações e dessa manipulação grotesca de informações, o requerente se posta serenamente e humildemente na condição de investigado, disposto a esclarecer tudo que esteja a seu alcance e, assim, afastar toda e qualquer suspeita que paire sobre si', disse o advogado de Perillo.
Na análise que fez do inquérito até agora, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse não ter encontrado indícios suficientes para abrir uma investigação específica contra o governador de Goiás. Por intermédio de sua assessoria, o procurador afirmou que não precisa de provocação da defesa do governador para decidir se investigará ou não o suposto envolvimento de Perillo.
Gravações telefônicas realizadas pela PF no dia 10 de junho de 2011 flagraram o contador do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, informando ao chefe que estava enviando, por intermédio de assessores, uma caixa de computador 'com aquele negócio' para ser entregue no Palácio das Esmeraldas, sede do Executivo local.
O 'negócio' mencionado na conversa seria dinheiro, conforme relatório da PF intitulado 'Entrega de dinheiro no Palácio do Governo de Goiás'. No texto, os investigadores afirmam ser preciso cruzar as informações coletadas com os dados da movimentação financeira da quadrilha.
COPIADO http://estadao.br.msn.com/
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