Governadores da região se reúnem com a presidente
Dilma discute seca no Nordeste em meio a desvio de R$ 312 milhões
Em meio aos efeitos
de uma seca que castiga 595 municípios no Nordeste, e atinge 2,5 milhões
de pessoas, a presidente Dilma Rousseff se reúne, nesta segunda-feira,
em Sergipe, com os nove governadores da região para tratar de
investimentos. O encontro acontece em meio a um relatório de prestação
de contas da presidente sobre o orçamento e a atuação governamental, que
identifica um desvio de R$ 312 milhões em verbas contra os efeitos da
seca.
"Aqui em Alagoas já estamos definindo um plano de distribuição de água para que os efeitos sejam menores. É muito conveniente essa reunião da presidenta com os governadores nordestinos, porque o povo sertanejo já sofreu demais com a seca e agora nós precisamos evitar que a situação se repita", disse o governador alagoano, Teotônio Vilela Filho (PSDB).
O encontro será em meio a um relatório, divulgado há quatro semanas, pela Presidência da República. No ano passado, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União detectaram um desvio de R$ 312 milhões em verbas do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), uma autarquia ligada ao Ministério da Integração Nacional. Apesar de quase desconhecido, o orçamento do Dnocs, para este ano, será de pouco mais de R$ 1 bilhão.
Pelo relatório da presidente, só em 2011, 30% das verbas do Dnocs foram desviadas, em "graves irregularidades", diz o documento. Elas não são especificadas, no relatório.
A maior obra do Nordeste de combate à seca é a transposição do rio São Francisco - que custa R$ 8,2 bilhões e se arrasta há cinco anos. Em Alagoas, a maior obra é uma mini-transposição do São Francisco: o canal do Sertão já gastou R$ 540 milhões. A obra vem desde 1992 e enfrentou ações judiciais, entre elas, por superfaturamento. Na semana passada, o Ministério da Integração Nacional garantiu dois trechos, mas não há data para conclusão do Canal.
"Aqui em Alagoas já estamos definindo um plano de distribuição de água para que os efeitos sejam menores. É muito conveniente essa reunião da presidenta com os governadores nordestinos, porque o povo sertanejo já sofreu demais com a seca e agora nós precisamos evitar que a situação se repita", disse o governador alagoano, Teotônio Vilela Filho (PSDB).
O encontro será em meio a um relatório, divulgado há quatro semanas, pela Presidência da República. No ano passado, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União detectaram um desvio de R$ 312 milhões em verbas do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), uma autarquia ligada ao Ministério da Integração Nacional. Apesar de quase desconhecido, o orçamento do Dnocs, para este ano, será de pouco mais de R$ 1 bilhão.
Pelo relatório da presidente, só em 2011, 30% das verbas do Dnocs foram desviadas, em "graves irregularidades", diz o documento. Elas não são especificadas, no relatório.
A maior obra do Nordeste de combate à seca é a transposição do rio São Francisco - que custa R$ 8,2 bilhões e se arrasta há cinco anos. Em Alagoas, a maior obra é uma mini-transposição do São Francisco: o canal do Sertão já gastou R$ 540 milhões. A obra vem desde 1992 e enfrentou ações judiciais, entre elas, por superfaturamento. Na semana passada, o Ministério da Integração Nacional garantiu dois trechos, mas não há data para conclusão do Canal.
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