O povo no Supremo

O povo no Supremo  

Jornal do BrasilMarcos Espínola*
Embora muita gente acabe desconsiderando certos avanços do Brasil, o fato é que ainda somos um país jovem com um pouco mais de 500 anos. E fazendo uma retrospectiva histórica chegaremos a conquistas relevantes, que merecem o nosso reconhecimento e que, certamente, são motivos de orgulho para toda a nação. Joaquim Barbosa é um deles, pois é a cara do Brasil, agora no poder.
Nelson Rodrigues dizia que o brasileiro tem complexo de vira-lata, o que é verdade. Mas hoje já temos motivos para pensarmos diferente. Se nos compararmos com os países do velho continente (Europa), teremos a percepção exata de nossa juventude e de quanta estrada ainda há pela frente.
Mesmo assim, já elegemos um operário e uma mulher para a Presidência da República. Agora, acabamos de colocar no comando da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal, outro homem do povo, de origem humilde e que simboliza a superação de um cidadão.
Joaquim Barbosa é mais que um destaque no julgamento do mensalão. Mineiro, negro, de origem pobre, sendo filho de um pedreiro e de uma dona de casa, esse cidadão, que tem o perfil da grande massa brasileira, é nada mais e nada menos que doutor e mestre em direito público pela Universidade de Paris, falando quatro idiomas.
Mais que um presidente de temperamento forte, ele simbolizará a humildade e a vitória à frente da presidência do STF. Temos que nos orgulhar de nossa democracia, pois o Joaquim é mais um Silva, José, Pedro e tantos outros brasileiros que nos impressionam e que nos ajudam a quebrar paradigmas e desenvolver a nossa sociedade, escrevendo páginas gloriosas de um país, ainda jovem, chamado Brasil.
* Marcos Espínola é advogado criminalista.
Tags: aberta, coluna, espínola, marcos, Sociedade
 COPIADO  http://www.jb.com.br

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