O fim do mundo, segundo Sebastião Salgado
Uma jornada até o fim do mundo com Sebastião Salgado
Com imagens feitas em mais de 30 regiões remotas do planeta, Genesis retrata paisagens, animais e povos que conseguiram escapar das marcas da sociedade moderna
Sebastião Salgado/Divulgação
Flagrante de pinguins-debarbicha num iceberg nas ilhas Sandwich do Sul de Sebastião Salgado
São Paulo - Político, polêmico, artístico, corajoso... Não faltam
definições para descrever o trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo
mineiro sediado há anos em Paris, ex-integrante da icônica agência
Magnum e dono de uma extensa obra de cunho ecológico. Inquieto, ele já
assinou dois grandes projetos que tratam de questões globais:
Trabalhadores e Êxodos, denunciando, com suas imagens cruas, o preço
alto que o ser humano paga pelas radicais mudanças econômicas e sociais
que vêm promovendo.
Agora, depois de oito anos de viagens por regiões remotas, acaba de
concluir Genesis, sua arte-manifesto, que apresenta, em preto e branco,
retratos que mostram a fragilidade e a majestade do planeta Terra.
O projeto foi uma enorme empreitada, que resultou em viagens para mais de 30 destinos, incluindo as terras geladas da Antártica e Falklands, passando por Alasca e o extremo norte da Rússia, além das montanhas áridas, vida selvagem e os mais inóspitos desertos africanos, com suas tribos isoladas.
Há ainda os santuários naturais, como Galápagos e Sumatra, com espécies de animais em extinção, e as vias perdidas da floresta Amazônica e do pantanal. Em suma, um pouco de tudo o que resta intocado, um mundo perdido que ainda sobrevive e que, segundo Salgado, está em perigo.
O resultado dessa impressionante jornada vai ganhar uma programação à altura: a exposição, reunindo 250 imagens de diferentes formatos, chega ao Brasil no dia 28 de maio, no Museu do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, e, do dia 4 de setembro, vai para o Sesc Belenzinho, em São Paulo.
Há ainda um catálogo de luxo, com dois livros de arte editados pela Taschen reunindo todo o material, selecionado por Lélia Wanick Salgado. E, por último, um documentário revelando os bastidores dessa saga, assinado por Juliano, filho de Salgado, em parceria com o cineasta alemão Wim Wenders, será lançado no festival de Veneza, em agosto.
Serviço
Gênesis no Museu do Meio Ambiente
Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Rua Jardim Botânico, 1008.
Visitação: 29.05 a 26.08.2013, de terça a domingo, das 9h às 17h.
Entrada gratuita
Tel. (21) 2294-6619
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O projeto foi uma enorme empreitada, que resultou em viagens para mais de 30 destinos, incluindo as terras geladas da Antártica e Falklands, passando por Alasca e o extremo norte da Rússia, além das montanhas áridas, vida selvagem e os mais inóspitos desertos africanos, com suas tribos isoladas.
Há ainda os santuários naturais, como Galápagos e Sumatra, com espécies de animais em extinção, e as vias perdidas da floresta Amazônica e do pantanal. Em suma, um pouco de tudo o que resta intocado, um mundo perdido que ainda sobrevive e que, segundo Salgado, está em perigo.
O resultado dessa impressionante jornada vai ganhar uma programação à altura: a exposição, reunindo 250 imagens de diferentes formatos, chega ao Brasil no dia 28 de maio, no Museu do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, e, do dia 4 de setembro, vai para o Sesc Belenzinho, em São Paulo.
Há ainda um catálogo de luxo, com dois livros de arte editados pela Taschen reunindo todo o material, selecionado por Lélia Wanick Salgado. E, por último, um documentário revelando os bastidores dessa saga, assinado por Juliano, filho de Salgado, em parceria com o cineasta alemão Wim Wenders, será lançado no festival de Veneza, em agosto.
Serviço
Gênesis no Museu do Meio Ambiente
Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Rua Jardim Botânico, 1008.
Visitação: 29.05 a 26.08.2013, de terça a domingo, das 9h às 17h.
Entrada gratuita
Tel. (21) 2294-6619
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