30/09/2013 - 17:42
Paris (AFP)
A justiça francesa abriu uma investigação preliminar sobre o
patrimônio imobiliário na França de Rifaat al-Assad, tio do presidente
sírio Bashar al-Assad, anunciou nesta segunda-feira uma fonte judicial à
AFP.
Esta investigação foi provocada por uma queixa apresentada em 13 de setembro pelas associações de luta contra a corrupção Sherpa e Transparency International France (TIF).
"Este é um primeiro passo, mas muito tímido e insuficiente. Assim como em outros casos de ganhos ilícitos por chefes de Estado africanos, é evidente que só um juiz de instrução tem poderes adequados para lidar com crimes tão complexos e de natureza internacional", reagiu o presidente da Sherpa, William Bourdon.
Um juiz de instrução "pode ordenar a apreensão de bens com mais velocidade do que a polícia. E o tempo pode ser o inimigo da justiça", declarou o advogado.
Irmão mais novo de Hafez al-Assad, pai do atual presidente, Rifaat al-Assad, de 76 anos, esteve à frente das Brigadas de Defesa na repressão da Irmandade Muçulmana.
Ele é acusado de ter, em 1982, lançado suas tropas contra a cidade de Hama, tomada por islâmicos sunitas. A repressão causou entre 10.000 e 25.000 mortes, segundo estimativas.
Em 1983 tentou um golpe de Estado, o que o levou a ser colocado sob prisão domiciliar e, posteriormente, ao exílio.
Segundo as associações queixosas, entre suas propriedades adquiridas ilegalmente está uma mansão e "dezenas de apartamentos" na parte nobre de Paris, bem como 45 hectares de terra perto da capital francesa.
"Com base nas evidências, ele não poderia ter adquirido este patrimônio extraordinário somente por salários e vencimentos recebido de suas atividades profissionais conhecidas", afirmam.
As duas associações pediram para que seja realizado "o mais rápido possível um inventário completo dos bens (móveis ou imóveis) de titularidade ou propriedade de Rifaat al-Assad, e, se for o caso, de sua comitiva".
Esta investigação foi provocada por uma queixa apresentada em 13 de setembro pelas associações de luta contra a corrupção Sherpa e Transparency International France (TIF).
"Este é um primeiro passo, mas muito tímido e insuficiente. Assim como em outros casos de ganhos ilícitos por chefes de Estado africanos, é evidente que só um juiz de instrução tem poderes adequados para lidar com crimes tão complexos e de natureza internacional", reagiu o presidente da Sherpa, William Bourdon.
Um juiz de instrução "pode ordenar a apreensão de bens com mais velocidade do que a polícia. E o tempo pode ser o inimigo da justiça", declarou o advogado.
Irmão mais novo de Hafez al-Assad, pai do atual presidente, Rifaat al-Assad, de 76 anos, esteve à frente das Brigadas de Defesa na repressão da Irmandade Muçulmana.
Ele é acusado de ter, em 1982, lançado suas tropas contra a cidade de Hama, tomada por islâmicos sunitas. A repressão causou entre 10.000 e 25.000 mortes, segundo estimativas.
Em 1983 tentou um golpe de Estado, o que o levou a ser colocado sob prisão domiciliar e, posteriormente, ao exílio.
Segundo as associações queixosas, entre suas propriedades adquiridas ilegalmente está uma mansão e "dezenas de apartamentos" na parte nobre de Paris, bem como 45 hectares de terra perto da capital francesa.
"Com base nas evidências, ele não poderia ter adquirido este patrimônio extraordinário somente por salários e vencimentos recebido de suas atividades profissionais conhecidas", afirmam.
As duas associações pediram para que seja realizado "o mais rápido possível um inventário completo dos bens (móveis ou imóveis) de titularidade ou propriedade de Rifaat al-Assad, e, se for o caso, de sua comitiva".
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