28/09/2013 - 14:53
AWARAN (Paquistão) (AFP)
Um terremoto de magnitude 6,8 atingiu este sábado a província
paquistanesa do Baluquistão (sudoeste), que tenta se recuperar do tremor
que matou 350 pessoas e destruiu povoados inteiros na terça-feira.
O novo terremoto se produziu a 14 km de profundidade e foi localizado 96 km ao norte do distrito de Awaran, segundo o Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS).
Awaran foi a região mais afetada pelo terremoto de 7,7 graus de magnitude registrado na terça-feira.
"Não é uma réplica, e sim um novo terremoto", declarou à GEO Zahid Rafi, diretor do Centro Nacional de Vigilância Sísmica do Paquistão.
O tremor deste sábado fez com que os pacientes do hospital de Awaran feridos na terça-feira fossem retirados às pressas.
Centenas de casas foram destruídas e as linhas telefônicas na região de Mashkey, próximo do epicentro, foram danificadas, segundo Abdul Rasheed Balosh, funcionário público local.
"Muitas pessoas ficaram presas nos escombros. Essas são as primeiras informações que temos, as perdas (de vidas e materiais) são altas", declarou, sem dar mais detalhes.
O terremoto foi sentido em Karachi, no sul do Paquistão, e em Quetta, capital da província do Baluchistão, embora as duas localidades estejam a centenas de quilômetros do epicentro.
Quatro dias após o primeiro terremoto, muitos sobreviventes se
queixam de não terem recebido a ajuda das autoridades, com grande
dificuldade para chegar às áreas mais remotas da província de nove
milhões de pessoas, com uma superfície comparável à da Itália.
Vários povoados, com suas casas precárias, ficaram totalmente arrasados pelo terremoto. Milhares de sobreviventes passaram novamente a noite ao relento e continuavam esperando ajuda de emergência.
O Baluquistão é a província mais pobre do Paquistão, apesar de suas importantes minas de ouro, zinco e cobre, e suas reservas de gás natural.
A província sofre com atos de violência contra a minoria muçulmana xiita e é cenário de ataques dos talibãs, assim como de confrontos entre os rebeldes separatistas do Exército de Libertação do Baluquistão e as forças governamentais.
As autoridades paquistanesas acusam os rebeldes de bloquear o transporte de ajuda a seus redutos, principalmente em Mashkey, um dos locais mais afetados.
Na quinta-feira, vários foguetes foram disparados contra o helicóptero do chefe dos serviços de emergência paquistaneses, que sobrevoava as regiões atingidas pelo terremoto.
O exército paquistanês foi mobilizado para socorrer os sobreviventes dos seis distritos — Awaran, Kech, Gwadar, Panjgur, Chaghi e Khuzdar — mais afetados e com uma população de mais de 300.000 pessoas.
As autoridades paquistanesas decretaram estado de emergência em parte do Baluquistão.
copiado http://www.afp.com
O novo terremoto se produziu a 14 km de profundidade e foi localizado 96 km ao norte do distrito de Awaran, segundo o Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS).
Awaran foi a região mais afetada pelo terremoto de 7,7 graus de magnitude registrado na terça-feira.
"Não é uma réplica, e sim um novo terremoto", declarou à GEO Zahid Rafi, diretor do Centro Nacional de Vigilância Sísmica do Paquistão.
O tremor deste sábado fez com que os pacientes do hospital de Awaran feridos na terça-feira fossem retirados às pressas.
Centenas de casas foram destruídas e as linhas telefônicas na região de Mashkey, próximo do epicentro, foram danificadas, segundo Abdul Rasheed Balosh, funcionário público local.
"Muitas pessoas ficaram presas nos escombros. Essas são as primeiras informações que temos, as perdas (de vidas e materiais) são altas", declarou, sem dar mais detalhes.
O terremoto foi sentido em Karachi, no sul do Paquistão, e em Quetta, capital da província do Baluchistão, embora as duas localidades estejam a centenas de quilômetros do epicentro.
Um
terremoto de magnitude 6,8 atingiu este sábado a província paquistanesa
do Baluquistão (sudoeste), que tenta se recuperar do tremor que matou
350 pessoas e destruiu povoados inteiros na terça-feira.
Vários povoados, com suas casas precárias, ficaram totalmente arrasados pelo terremoto. Milhares de sobreviventes passaram novamente a noite ao relento e continuavam esperando ajuda de emergência.
O Baluquistão é a província mais pobre do Paquistão, apesar de suas importantes minas de ouro, zinco e cobre, e suas reservas de gás natural.
A província sofre com atos de violência contra a minoria muçulmana xiita e é cenário de ataques dos talibãs, assim como de confrontos entre os rebeldes separatistas do Exército de Libertação do Baluquistão e as forças governamentais.
As autoridades paquistanesas acusam os rebeldes de bloquear o transporte de ajuda a seus redutos, principalmente em Mashkey, um dos locais mais afetados.
Na quinta-feira, vários foguetes foram disparados contra o helicóptero do chefe dos serviços de emergência paquistaneses, que sobrevoava as regiões atingidas pelo terremoto.
O exército paquistanês foi mobilizado para socorrer os sobreviventes dos seis distritos — Awaran, Kech, Gwadar, Panjgur, Chaghi e Khuzdar — mais afetados e com uma população de mais de 300.000 pessoas.
As autoridades paquistanesas decretaram estado de emergência em parte do Baluquistão.
copiado http://www.afp.com
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