Piso nacional dos professores: Estados defendem reajuste menor em 2014
Governadores entregaram ao governo federal documento que propõe nova fórmula de cálculo do piso
Governadores
de pelos 27 Estados se uniram para sugerir uma nova fórmula do cálculo
de correção dos salários dos professores da educação básica a partir do
ano que vem. Estudos preliminares do governo federal apontam um aumento
de 19% em 2014, mais do que o dobro dos 7,97% concedidos à categoria no
início deste ano. O documento, com uma nova sugestão de cálculo, foi
entregue ao Executivo na semana retrasada. Segundo informações do
jornal Folha de S. Paulo, se aplicado já no ano que vem, o índice seria reduzido a 7,7%. Hoje, nenhum docente pode receber menos do que R$ 1.567.
Hoje o cálculo segue a variação do gasto por aluno no
Fundeb, que depende do volume de impostos a ele destinados e do número
de alunos da rede pública do ensino fundamental. Para os governadores, a
solução é reajustar o piso com base no INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor, apurado pelo IBGE) do ano anterior acrescido de 50% da
variação real (descontada a inflação) do fundo.
Há ainda uma proposta defendida pela CNTE, entidade que
representa os trabalhadores da educação básica, que ficaria em torno de
10%. Uma mesa de negociação, organizada pelo Ministério da Educação,
está tratando do tema com o objetivo de chegar a um consenso sobre uma
nova fórmula de reajuste, a ser aprovada pelo Congresso.
A proposta dos trabalhadores estabelece o INPC mais 50%
da variação nominal (sem descontar a inflação) do Fundeb. O argumento é
de que o piso dos professores - pouco mais do que o dobro do salário
mínimo - ainda é muito baixo, o que contribui para o "apagão" dos
profissionais na sala de aula.
copiado http://noticias.terra.com.br
O Ministério da Educação (MEC) confirmou o novo valor do piso
salarial dos professores, em janeiro: R$ 1.567,00. Este é o valor mínimo
que prefeituras e Estados devem pagar aos professores com jornada de
trabalho de 40 horas semanais.
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