25/01/2014 - 15:16
Teerã (AFP)
O Irã avalia que a instalação de um escritório da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) não "é necessária" - declarou
neste sábado um alto funcionário da diplomacia iraniana.
A AIEA é encarregada de supervisionar o acordo nuclear que entrou em vigor no último 20 de janeiro.
"Do nosso ponto de vista, considerando o volume das atividades nucleares no país, não é necessário instalar um escritório da polícia atômica no Irã", afirmou o representante iraniano na AIEA, Reza Najafi, citado pela agência de notícias Mehr.
"Nós não recebemos um pedido da AIEA para a implantação do escritório", explicou.
O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, havia falado nesta sexta-feira sobre sua intenção de pedir autorização ao Irã para instalar no país um escritório temporário da AIEA, de modo a facilitar a logística das operações.
Para poder supervisionar a implantação do acordo entre o Irã e as grandes potências sobre a paralisação das atividades nucleares de Teerã, a AIEA precisará "dobrar seus esforços e sua equipe" responsável pela verificação no país, tanto no local quanto na sede do órgão, em Viena, disse Amano, sem dar mais detalhes.
Até o momento, duas equipes de dois inspetores da AIEA foram enviados para supervisionar as instalações nucleares iranianas.
Amano estimou em cerca de 6 milhões de euros o custo global da missão da AIEA durante seis meses, duração equivalente ao acordo temporário concluído em 24 de novembro de 2013 entre o Irã e os países do 5+1 - Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Alemanha. O diretor da agência pediu ainda uma verba suplementar de 5,5 milhões de euros aos países membros.
O acordo nuclear concluído em Genebra entrou em vigor no último dia 20, com a interrupção das operações de enriquecimento de urânio 20% de Teerã. O Irã também começou a transformar seu estoque de urânio 20%.
Em troca, os países do 5+1 suspenderam algumas sanções que vinham sufocando a economia iraniana.
O acordo temporário, com duração de seis meses, é uma primeira etapa em direção a um acordo global para garantir que o programa nuclear iraniano tem finalidade exclusivamente pacífica.
A AIEA é encarregada de supervisionar o acordo nuclear que entrou em vigor no último 20 de janeiro.
"Do nosso ponto de vista, considerando o volume das atividades nucleares no país, não é necessário instalar um escritório da polícia atômica no Irã", afirmou o representante iraniano na AIEA, Reza Najafi, citado pela agência de notícias Mehr.
"Nós não recebemos um pedido da AIEA para a implantação do escritório", explicou.
O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, havia falado nesta sexta-feira sobre sua intenção de pedir autorização ao Irã para instalar no país um escritório temporário da AIEA, de modo a facilitar a logística das operações.
Para poder supervisionar a implantação do acordo entre o Irã e as grandes potências sobre a paralisação das atividades nucleares de Teerã, a AIEA precisará "dobrar seus esforços e sua equipe" responsável pela verificação no país, tanto no local quanto na sede do órgão, em Viena, disse Amano, sem dar mais detalhes.
Até o momento, duas equipes de dois inspetores da AIEA foram enviados para supervisionar as instalações nucleares iranianas.
Amano estimou em cerca de 6 milhões de euros o custo global da missão da AIEA durante seis meses, duração equivalente ao acordo temporário concluído em 24 de novembro de 2013 entre o Irã e os países do 5+1 - Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Alemanha. O diretor da agência pediu ainda uma verba suplementar de 5,5 milhões de euros aos países membros.
O acordo nuclear concluído em Genebra entrou em vigor no último dia 20, com a interrupção das operações de enriquecimento de urânio 20% de Teerã. O Irã também começou a transformar seu estoque de urânio 20%.
Em troca, os países do 5+1 suspenderam algumas sanções que vinham sufocando a economia iraniana.
O acordo temporário, com duração de seis meses, é uma primeira etapa em direção a um acordo global para garantir que o programa nuclear iraniano tem finalidade exclusivamente pacífica.
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