Ministro diz que movimento 'Volta, Lula' incomoda o ex-presidente
Ministro relatou ter conversado com Lula sobre a pressão de aliados.
29/04/2014 14h02
- Atualizado em
29/04/2014 14h24
Movimento 'Volta Lula' incomoda o ex-presidente, diz Gilberto Carvalho
Ministro relatou ter conversado com Lula sobre a pressão de aliados.
Bancada do PR na Câmara anunciou nesta terça apoio à campanha.
Um dia após deputados do Partido da República (PR) anunciarem apoio ao
chamado movimento 'Volta Lula", o ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Gilberto Carvalho, garantiu que não há possibilidade de o
ex-presidente da República disputar a eleição de outubro no lugar de
Dilma Roussefff. Ex-chefe de gabinete de Lula no Palácio do Planalto,
Carvalho disse que Lula está "incomodado" com a mobilização dos aliados.
Nesta segunda, a bancada do PR na Câmara convocou a imprensa para declarar apoio ao movimento “Volta Lula”, que tem adeptos no PT e defende que o ex-presidente concorra à eleição presidencial.
Em entrevista coletiva, o líder do partido na Casa, deputado Bernardo Santana (MG), leu um manifesto assinado por 20 dos 32 deputados federais em que a bancada "reivindica" o retorno de Lula. Segundo Santana, se o PT mantiver Dilma, os deputados pretendem discutir o apoio à candidatura do PT na convenção nacional do PR.
“Essa hipótese [candidatura de Lula] não existe. Essa hipótese é zero. Zero porque o próprio presidente Lula está determinado a dar todo seu empenho e sua vida para a reeleição da presidente Dilma. A vitória do presidente Lula é a reeleição da presidente Dilma”, declarou Carvalho.
Apesar das críticas de alguns governistas à presidente da República, Gilberto Carvalho disse esperar que o movimento "Volta Lula" não tente enfraquecer a reeleição de Dilma. Na visão do ministro, a adesão de petistas à campanha pelo retorno de Lula pode fortalecer os adversários da chefe do Executivo.
“Eu respeito a posição de quem pensa diferente, no caso de uma parte dos membros do Partido Republicano, mas, da nossa parte, ela [Dilma] é nossa candidata e espero que o movimento não tente enfraquecer uma proposta que será vitoriosa, com muita luta”, ponderou.
“E alerto aos meus companheiros de partido que esse tipo de expressão vem a favorecer aos adversário, só vem a nos fragilizar. Por isso que me insurjo fortemente contra esse tipo especulação ou de opinião, sobre tudo quando vem dentro do meu partido”, complementou.
Líder do PR na Câmara, Bernardo Santana, pendura
na parede retrato oficial do ex-presidente Lula
(Foto: Reprodução / GloboNews)
“Eu estive com o presidente Lula e ele está muito incomodado com esse
processo. Para ele, nada é mais constrangedor do que esse tipo de
proposta”, relatou o ministro durante a cerimônia de posse do secretário
executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Garbas,
no conselho administrativo da Associação das Pioneiras Sociais –
Hospital Sarah Kubitschek.na parede retrato oficial do ex-presidente Lula
(Foto: Reprodução / GloboNews)
Nesta segunda, a bancada do PR na Câmara convocou a imprensa para declarar apoio ao movimento “Volta Lula”, que tem adeptos no PT e defende que o ex-presidente concorra à eleição presidencial.
Em entrevista coletiva, o líder do partido na Casa, deputado Bernardo Santana (MG), leu um manifesto assinado por 20 dos 32 deputados federais em que a bancada "reivindica" o retorno de Lula. Segundo Santana, se o PT mantiver Dilma, os deputados pretendem discutir o apoio à candidatura do PT na convenção nacional do PR.
“Essa hipótese [candidatura de Lula] não existe. Essa hipótese é zero. Zero porque o próprio presidente Lula está determinado a dar todo seu empenho e sua vida para a reeleição da presidente Dilma. A vitória do presidente Lula é a reeleição da presidente Dilma”, declarou Carvalho.
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Fogo amigoApesar das críticas de alguns governistas à presidente da República, Gilberto Carvalho disse esperar que o movimento "Volta Lula" não tente enfraquecer a reeleição de Dilma. Na visão do ministro, a adesão de petistas à campanha pelo retorno de Lula pode fortalecer os adversários da chefe do Executivo.
“Eu respeito a posição de quem pensa diferente, no caso de uma parte dos membros do Partido Republicano, mas, da nossa parte, ela [Dilma] é nossa candidata e espero que o movimento não tente enfraquecer uma proposta que será vitoriosa, com muita luta”, ponderou.
“E alerto aos meus companheiros de partido que esse tipo de expressão vem a favorecer aos adversário, só vem a nos fragilizar. Por isso que me insurjo fortemente contra esse tipo especulação ou de opinião, sobre tudo quando vem dentro do meu partido”, complementou.
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