Pai de Bernardo segue preso e choca madrasta
perversidade | s. f.
per·ver·si·da·de
(latim perversitas, -atis, extravagância, desvario, depravação, vício)
substantivo feminino
1.
.Ato ou qualidade de perverso.
2.
Intenção de fazer o mal ou de prejudicar.
=
MALIGNIDADE, MALVADEZ
3.
Depravação.
28/04/2014 07h30
- Atualizado em
28/04/2014 07h30
Madrasta de Bernardo se surpreende por marido seguir preso, diz advogado
Defesa de Leandro garante que ele não é responsável pelo assassinato.
Delegada, porém, diz ter 'convicção' que os três suspeitos participaram.
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"Ela me perguntou pelo Leandro. Eu disse que estava preso e ela me mostrou um ar de surpresa, pelo fato dele ainda estar preso", disse o defensor.
Bernardo foi encontrado morto no último dia 14, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, no norte do estado, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril, dia que a polícia acredita que tenha sido morto.
A defesa de Leandro garante que ele não tem participação no assassinato. A delegada Caroline Virginia Bamberg, responsável pela investigação, no entanto, diz ter convicção que os três suspeitos participaram do crime, mas não cita os motivos alegando que o caso está em segredo de justiça.
Pompeo de Mattos disse ter aconselhado Graciele a dizer o que aconteceu, e afirma que a madrasta, que permaneceu em silêncio ao ser interrogada, deve depor nesta semana. "Até agora, para mim, não confessou nada. Vou orientá-la a declarar o que ela sabe, participação ou não participação. Ela disse que está refletindo e pretende prestar declarações", disse o advogado.
Antes de ser presa, Edelvania revelou à policia que Graciele aplicou uma injeção letal em Bernardo e as duas enterraram o corpo do menino. O advogado Demetryus Eugenio Grapiglia, que representa a assistente social, diz que ela foi pressionada por Graciele a cometer o crime, e que não estava presente no momento do assassinato. "Ela disse que as coisas que estão lá, ela não falou", afirmou.
A delegada Caroline Bamberg reagiu às declarações do defensor. "Esse depoimento não foi forjado, esse depoimento aconteceu", garantiu.
Bernardo Boldrini morava em Três Passos, RS
(Foto: Reprodução/RBSTV)
Perda da guarda e bloqueio de bens(Foto: Reprodução/RBSTV)
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou neste sábado (26) que a filha do médico Leandro Boldrini e da enfermeira Graciele Ugulini, presos por suspeita de participação na morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, fique com uma tia. No dia anterior, a Comarca de Três Passos havia retirado de Leandro e Graciele o poder familiar sobre a filha.
"A nossa preocupação é proteger essa criança, que é inocente diante da tragédia, e precisa ser transmitido à ela valores de fraternidade e dignidade humanas", afirmou a promotora Dinamárcia Maciel.
Outra decisão judicial, que acolheu um pedido do MP, decretou o bloqueio total dos bens do médico Leandro Boldrini. Segundo o juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial de Três Passos, a determinação é necessária até que seja esclarecido qual patrimônio pertencia a Bernardo, após a morte da mãe dele, Odilaine Uglione Boldrini. A mulher, segundo a polícia, cometeu suicídio em 2010.
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Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada Caroline Virginia Bamberg, responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de cada um.
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há 12 horas
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26/04/2014
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25/04/2014
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