União Europeia e Estados Unidos decidem
Novas sanções contra russos e ucranianos pró-russos
- Presidente da câmara de Kharkiv ferido a tiro com gravidade
- OSCE apela à libertação dos observadores reféns
- Um dos observadores da OSCE detidos foi libertado
- Observadores da OSCE mostrados em Slaviansk
por Patrícia Viegas, com agências
Mulher posa com pró-russos mascarados e armados que tomaram um edifício administrativo em Kostyantynivka, no leste da Ucrânia
Fotografia © Reuters
A União Europeia vai acrescentar 15 nomes de responsáveis russos e
ucranianos pró-russos à lista de pessoas visadas por sanções no quadro
da crise na Ucrânia, disseram fontes diplomáticas citadas pela AFP.
A medida foi hoje decidida pelos
embaixadores dos 28 países da UE, que se reuniram em Bruxelas para
analisar a ausência de uma redução da tensão na Ucrânia, nomeadamente no
leste, onde os pró-russos não desmobilizam.
Ao mesmo tempo, os EUA fizeram também saber, em comunicado, que decidiram impor sanções a sete responsáveis russos e a 17 empresas próximas do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como forma de represália em relação àquilo que classificaram como "atos de provocação".
Segundo o comunicado da Casa Branca, citado pela AFP, Washington vai rever as condições de autorização de exportações para a Rússia de certos equipamentos de alta tecnologia que possam ter uso militar. O comunicado norte-americano foi divulgado em Manila, nas Filipinas, onde o Presidente Barack Obama se encontra atualmente em visita oficial.
A Rússia, por seu lado, fez saber que "vai responder" às novas sanções. "Estamos certos de que a nossa resposta terá um efeito doloroso para Washington", ameaçou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov.
Tudo isto acontece numa altura em que prossegue a crise dos reféns da OSCE, com 11 observadores desta organização internacional ainda retidos por separatistas pró-russos. Tal situação levou a OSCE a reunir esta tarde de emergência e o Governo alemão a exigir a Moscovo que condene esta ação dos ucranianos pró-russos.
"Nós pedimos aos responsáveis russos que se comprometam tanto publicamente como em privado com a libertação [dos observadores] e se distanciem claramente deste tipo de atos", declarou o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert, em conferência de imprensa em Berlim.
Ainda durante o dia de hoje, em Karkiv, também leste da Ucrânia, o presidente da câmara foi alvo de um atentado e ficou ferido. Guennadi Kernes "foi atingido a tiro nas costas", segundo um comunicado colocado no site da câmara e citado por agências locais. "Está a ser operado. Os médicos tentam salvar a sua vida", acrescenta, sem mais detalhes. E, segundo o jornalista do jornal espanhol 'El Mundo' em Slaviansk, Xavier Colás, separatistas pró-russos declararam de forma unilateral a República Popular de Lugansk e planeiam, para o dia 11 de maio, um referendo.
COPIADO http://www.dn.pt/
Ao mesmo tempo, os EUA fizeram também saber, em comunicado, que decidiram impor sanções a sete responsáveis russos e a 17 empresas próximas do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como forma de represália em relação àquilo que classificaram como "atos de provocação".
Segundo o comunicado da Casa Branca, citado pela AFP, Washington vai rever as condições de autorização de exportações para a Rússia de certos equipamentos de alta tecnologia que possam ter uso militar. O comunicado norte-americano foi divulgado em Manila, nas Filipinas, onde o Presidente Barack Obama se encontra atualmente em visita oficial.
A Rússia, por seu lado, fez saber que "vai responder" às novas sanções. "Estamos certos de que a nossa resposta terá um efeito doloroso para Washington", ameaçou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov.
Tudo isto acontece numa altura em que prossegue a crise dos reféns da OSCE, com 11 observadores desta organização internacional ainda retidos por separatistas pró-russos. Tal situação levou a OSCE a reunir esta tarde de emergência e o Governo alemão a exigir a Moscovo que condene esta ação dos ucranianos pró-russos.
"Nós pedimos aos responsáveis russos que se comprometam tanto publicamente como em privado com a libertação [dos observadores] e se distanciem claramente deste tipo de atos", declarou o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert, em conferência de imprensa em Berlim.
Ainda durante o dia de hoje, em Karkiv, também leste da Ucrânia, o presidente da câmara foi alvo de um atentado e ficou ferido. Guennadi Kernes "foi atingido a tiro nas costas", segundo um comunicado colocado no site da câmara e citado por agências locais. "Está a ser operado. Os médicos tentam salvar a sua vida", acrescenta, sem mais detalhes. E, segundo o jornalista do jornal espanhol 'El Mundo' em Slaviansk, Xavier Colás, separatistas pró-russos declararam de forma unilateral a República Popular de Lugansk e planeiam, para o dia 11 de maio, um referendo.
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